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“Cenas a Pedal. A empresa que o ensina a andar de bicicleta”

A Clara Silva, jornalista do i contactou-nos inicialmente por causa de um artigo sobre viagens em bicicleta e acabou a fazer uma peça sobre nós, com chamada de capa! Muito fixe! 🙂

Capa do jornal i de 1 de Maio de 2012

"Cenas a Pedal. A empresa que o ensina a andar de bicicleta"

Obrigada Clara, pelo texto, e obrigada Manuel, pela foto original e que acabou por ficar tão gira. E nos nossos tons de azul & banana, lindo! 😉

Cenas a Pedal. A empresa que o ensina a andar de bicicleta

Por Clara Silva, publicado em 1 Maio 2012 – 03:10

E o ajuda a mudar o pneu se tiver um furo, a escolher uma bicicleta nova ou a planear uma viagem a pedalar. Também dão aulas de código de ciclismo

Para começar este texto apetece usar máximas da sabedoria popular como “nunca é tarde para aprender” ou “nunca nos esquecemos de andar de bicicleta”. São as duas grandes verdades, principalmente quando alguém se oferece para nos agarrar no selim quando o equilíbrio ainda não está afinado. Mas haverá alguém assim tão paciente? Pelo menos na Cenas a Pedal, em Lisboa, há.

A empresa exclusivamente dedicada a bicicletas foi criada em 2006 por um casal. Ana Pereira e Bruno Santos, ambos de 31 anos, queriam recuperar o brinquedo que os tinha acompanhado na infância e na adolescência e andaram a pesquisar modelos na internet. “Tivemos uma certa dificuldade em encontrar bicicletas adequadas ao que queríamos fazer, que não era desporto”, adianta Ana. “Andávamos à procura de bicicletas citadinas e com a pesquisa percebemos que a oferta era quase nula em Portugal.” No meio desse “mundo novo de bicicletas”, descobriram uma dobrável, “giríssima”, que nunca tinham visto. Foi esse modelo, o Mobiky Genious, “que espoletou a criação da empresa”.

No início pensaram na Cenas a Pedal como uma empresa de importação de bicicletas dobráveis e aluguer de triciclos e karts. Um ano mais tarde começavam a pensar em abrir a primeira escola de bicicletas do país.

Ana Pereira compara aprender a pedalar com aprender a nadar. “Há muitas escolas de natação e as pessoas, apesar de aprenderem a nadar com os pais, têm noção que ganhariam se melhorassem a técnica numa escola.” Segundo Ana, o mesmo se passa com as bicicletas. Há que encarar com normalidade ter aulas de bicicleta e consolidar os conhecimentos.

Ana e Bruno começaram a dar aulas no Verão de 2008, depois de terem feito um curso com um instrutor britânico (em Portugal ainda não há nenhuma formação deste género). Além de cursos para pessoas que nunca tinham andado de bicicleta na vida, apostaram em aulas para ciclistas com alguma experiência, “mas que não soubessem o que fazer, por exemplo numa rotunda ou numa via com três faixas em cada sentido”.

As aulas mais concorridas começaram por ser o ABC da Bicicleta, para principiantes, com seis horas em grupo dividas por várias sessões. O preço ronda os 79 euros por pessoa – já com bicicleta – ou 119 euros para aulas individuais no Jardim da Estrela. “Ficámos surpreendidos porque pensámos que este curso não ia ter muita procura, achámos que quase toda a gente sabia andar, mas não foi assim”, conta Ana. “Aparecem pessoas de todas idades, incluindo crianças, mas sobretudo mulheres entre os 30 e os 50.”

A empresa tem um pequeno ateliê na Avenida Álvares Cabral, em Lisboa, onde há aulas de Teoria & Prática da Bicicleta no Trânsito, uma espécie de código da estrada para ciclistas. De vez em quando há workshops como o de Turismo Activo em Bicicleta, a 26 de Maio. “Chamámos um formador de fora, o Paulo Guerra Santos [do blogue 100diasde bicicletaemportugal.blogspot.pt], que vai dar dicas a quem quer fazer uma viagem grande de bicicleta.”

O serviço mais popular é o Bycicle Repair Man, um técnico que vai ter consigo se tiver um furo ou arranjar a bicicleta a sua casa. Mas não tenha muita pressa, até porque ele vai de bicicleta.

Cenas a Pedal, Avenida Álvares Cabral, 38, Lisboa. www.cenasapedal.com.

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Aprender a andar de bicicleta no Algarve

Vou ao Algarve em missão familiar e quero juntar o útil ao agradável. Tenho 1 vaga para um ABC da Bicicleta (numa turma de apenas 2 pessoas) a realizar na zona de Silves durante o mês de Março, em datas a acertar.

De Mobiky na Praia da Rocha, em Portimão

Serão 4 (79 €) ou 6 horas (119 €) de formação, divididas em 2 ou 3 sessões (necessário levar bicicleta!). Interessados? Contactem-me com a maior brevidade possível via cursos @ cenasapedal . com.

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Exemplos Imagens Lifestyle e Cultura Mobilidade Pedelecs e e-bikes Transportes Públicos

Como poupar dinheiro no carro

«As despesas associadas ao automóvel representam cerca de 18% do orçamento das famílias, em Portugal», segundo esta fonte. E isto será apenas as despesas associadas ao uso, as despesas com prestações da aquisição devem representar outro tanto… Duvida? Faça as contas:

  • Prestações mensais da aquisição
  • Seguros
  • Imposto Único de Circulação
  • Inspecções Periódicas Obrigatórias
  • Combustível
  • Manutenção & reparações
  • Estacionamento (parquímetros, aluguer de garagem ou avença)
  • Portagens
  • Amortização*

* Os automóveis desvalorizam com o tempo. Esta fonte, por exemplo, refere uma desvalorização média de 12 % ao ano. Isto significa que ao fim de 8 anos ninguém lhe dá nada pelo seu carro velho, pelo que ao longo desses 8 anos tem que poupar ou ganhar dinheiro suficiente para, no final, comprar um novo, substituindo assim o bem. Essa poupança mensal necessária virtualmente é um custo escondido da posse de automóvel mas que tem que ser contabilizado.

Esta simulação, por exemplo, deu um valor de 7.900 € de gastos anuais com 1 automóvel. Claro que isto há-de variar muito de carro para carro e de pessoa para pessoa, mas dá uma referência. O Bruno Antunes fez as contas ao seu caso e poupa 230 € por mês, e até fez um simulador para outros fazerem as suas contas. E neste artigo descobriram que a despesa com o carro iguala a despesa com a casa nos primeiros 10 anos do carro!

Uma forma simples de estimar o custo do uso de automóvel próprio é utilizar o valor pago pelo Estado aos seus funcionários em subsídio de viagem quando estes usam o carro particular: 0.40 € / Km. Claro que este será um valor “por baixo” (o Estado, que paga, é que define as regras), e que não incorporará todos os custos da lista anterior (nomeadamente portagens e parquímetros, por exemplo). Para se aproximar mais da realidade, use 0.45 € / Km e adicione depois portagens e parquímetros.

Como poupar dinheiro no carro?

Tem duas hipóteses:

  1. Venda-o (se houver mais que 1 carro no seu agregado familiar, pelo menos venda os outros)
  2. Use-o menos. Use-o melhor.

Mas que alternativas há?

Se o carro é a sua primeira ou única escolha para todas as suas deslocações, independentemente da distância, do propósito, e do contexto, está a fazer uma utilização pouco criteriosa dos seus recursos. É um utilizador monomodal (recorre apenas a 1 forma de transporte), pelo que as ineficiências serão muitas. Torne-se multimodal, e intermodal.

Intermodalidade: conjugar diferentes meios de transporte numa mesma viagem. Exemplo, em vez de ir de carro de Porto Salvo (Oeiras) à Baixa de Lisboa:

  • vou de bicicleta até Paço de Arcos, prendo-a no parque para bicicletas da estação, e vou de comboio até ao Cais do Sodré, e depois vou a pé até ao destino

Multimodalidade: seleccionar um meio de transporte diferente para cada tipo de viagem, consoante as variáveis da mesma. Exemplos:

  • para ir ao supermercado comprar pão e fruta, vou a pé (se necessário levo um trolley de compras);
  • para ir para o trabalho todos os dias vou de autocarro
  • para ir com o meu filho ao parque, vou de bicicleta
  • para ir à terra dos meus pais, na província, com a família, vou de carro
  • para ir ter com alguém ao centro da cidade, vou de scooter

Deixe de comer bife com batatas fritas a todas as refeições, todos os dias. O menu da mobilidade é muito mais alargado:

  • andar a pé
  • andar a pé com acessórios (trolley, patinete, patins,…)
  • bicicleta (normal, dobrável, eléctrica, triciclo, com reboque, de carga, etc)
  • transporte público colectivo (autocarro, metro, comboio, barco, ferry, eléctrico)
  • transporte público individual (táxi, carsharing, bikesharing)
  • ciclomotor (scooters, por exemplo)
  • motociclo
  • automóvel (particular, em regime de carsharing, em regime de carpooling, alugado)

e ainda:

  • mobilidade delegada: entregas ao domicílio, por exemplo
  • mobilidade evitada: teletrabalho, videoconferência, videochamada, etc

Uma dieta saudável e sustentável inclui uma mistura criteriosa destes elementos, consoante as nossas necessidades diárias, sendo que o andar a pé deverá fazer parte, pelo menos parcialmente, de todas as nossas deslocações quotidianas por questões de saúde, bem-estar, socialização e cidadania.

Tudo ao contrário Carrinho cheio para reabastecer a despensa

A seguir, a bicicleta é a ferramenta mais polivalente e flexível, ao permitir a co-modalidade (transportá-la connosco dentro de outro meio de transporte), e ao expandir o alcance e a eficiência da rede de transporte público colectivo conjugando-o com um meio de transporte particular, de rota e horário livres, que faz a ligação do interface de transporte público ao nosso destino final, de forma prática, fiável, eficiente.

Regresso de comboio

Quando e como poderá introduzir a bicicleta nos cenários de intermodalidade e de multimodalidade anteriormente exemplificados, depende de vários factores: onde vive, para onde vai, o que precisa de transportar, quanto tempo tem, quantas voltas precisa de fazer, etc, etc, etc. A bicicleta, tal como o carro, não é a melhor opção para toda e qualquer deslocação. Da mesma forma que dificilmente faz sentido pegar no carro para ir comprar pão ao café a 200 metros, não fará, normalmente, muito sentido pegar na bicicleta para transportar um sofá de três lugares para a outra ponta da cidade.

Os super-poderes da bicicleta

A pedelec (também conhecida por “bicicleta eléctrica”, e-bike ou “bicicleta com assistência eléctrica”)

Kalkhoff Agattu C7 c/ Clarijs

Um exemplo prático. Viagem suburbana Casal da Choca, Porto Salvo (Oeiras) – Jardim da Estrela, Lisboa. Primeira sugestão do Google Maps (carro):


View Larger Map

Porta-a-porta, se eu tivesse garagem em casa ou o carro estacionado gratuitamente à porta, seriam 20 minutos de viagem (17 Km), por cerca de 8 €. Mas isto não é assim para a maioria das pessoas da zona, pelo que de certeza que teria que caminhar entre 5 e 15 min para chegar ao carro. E se o tiver numa garagem, com avença, bom, o custo também não se fica nos 8 €. Além disso, esses 20 minutos é se não houver congestionamentos nenhuns, claro, o que não é, de todo, a regra dentro da cidade… Assim, uma estimativa média mais realista, embora optimista, seriam 40 min por 8 €.

Ajustando o percurso para um não interdito a bicicletas (e sem portagem):


Ver mapa maior

Este mesmo percurso alternativo, em bicicleta (que tem acessíveis alguns atalhos que o carro não tem), fica em 18 Km. Numa pedelec faz-se bem em cerca de 40-55 min, e este tempo é muito pouco afectado pelos congestionamentos, pelo que é um valor fiável. E por um custo inferior a 1 €! Mesmo nas poucas vezes em que conseguimos ter o carro à porta de casa e não sofrermos atrasos com os congestionamentos, optar pela bicicleta permite-nos poupar mais de 7 € por viagem, e por um custo de apenas 20 minutos conseguimos ganhar 40 minutos de exercício físico ligeiro gratuito.

(Neste mesmo percurso, mas de carro, porta-a-porta, se eu tivesse garagem em casa ou o carro estacionado gratuitamente à porta, e sem congestionamentos, seriam 39 minutos de viagem, por cerca de 8.50 €.)

E se por alguma razão der jeito, pode sempre pôr a bicicleta no comboio, algo que não pode fazer com uma scooter, por exemplo.

Pedelecs no comboio

Ah, e ter que levar uma criança entre os 9 meses e os 10 anos de idade para a deixar na escola a caminho, antes de seguir para o trabalho, também não é um impeditivo, basta instalar uma cadeirinha (até duas, uma atrás e outra à frente, fáceis de tirar e deixar na escola, por exemplo):

Kalkhoff Agattu C7 c/ Bobike Maxi+

A bicicleta pedelec tem ainda uma vantagem significativa para quem, como eu, não tem necessidades regulares/fixas, diárias, de transporte [em bicicleta]. Uma pessoa que tenha a oportunidade de usar a bicicleta diariamente, em deslocações pendulares (ou seja, pelo menos 2 viagens / dia), rapidamente ganha um nível de forma física adequado ao percurso que faz habitualmente. Isto é, ao fim de um tempo, fá-lo rapidamente, sem exerção física excessiva e sem transpirar demasiado. Uma pessoa que faça o mesmo (ou outro) percurso com pouca regularidade (tipo 1, 2 ou 3 vezes por semana), não consegue uma adaptação tão eficiente. Nesse caso, uma bicicleta com assistência eléctrica permite-nos não nos desmotivarmos em sair de bicicleta por causa dessa falta de regularidade, mesmo quando o percurso é mais exigente (subidas, trânsito) e/ou longo.

 

A bicicleta dobrável (também conhecida por bicicleta “desdobrável”, “articulada”, “portátil”, e até “desmontável”)

Uma bicicleta articulada, que se pode dobrar de forma a ser transportada como qualquer outra bagagem de mão, permite-lhe tirar maior fiabilidade e eficiência do transporte público.

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É mais rápido chegar à paragem ou à estação a pedalar do que a pé (e muitas vezes é mais rápido, e barato, do que ir até lá de carro, se contabilizarmos o tempo e o custo do estacionamento). A bicicleta pode carregar a nossa bagagem, aliviando as nossas costas.

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Quando o transporte público se atrasa ou falha, temos sempre à mão um meio de transporte alternativo, pessoal, capaz. Dobrada, a bicicleta é bagagem, e pode ser levada em todos os transportes públicos sem restrições de horários ou taxas adicionais.

Lugar isolado: perfeito para ciclistas! Escadas rolantes no Metro Lx

Birdy on the boat Mobiky no Metro Lx IMGP7434.JPG

Temos, assim, sempre à mão uma forma autónoma de ligar o ponto A, de partida, ao primeiro interface de TP, transportando depois a bicicleta connosco no comboio/autocarro/barco/etc, e voltar a poder depender dela para a ligação entre o último interface e o nosso ponto de chegada B.

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As bicicletas dobráveis funcionam bem também com o automóvel. Quando se dirige ao centro da cidade vindo de longe, pode usar o carro para chegar à periferia da cidade, estacioná-lo onde é rápido encontrar lugar livre, e onde este é grátis ou mais barato, sacar da bicicleta do porta-bagagem, e continuar a viagem até ao centro a pedalar, sem preocupações com o trânsito ou com o estacionamento. Um caminho que leva 20 minutos para fazer a pé (ou 20 ou 30 para fazer de carro, contando com o estacionamento), faz-se em menos de 5 minutos de bicicleta, porta[do carro]-a-porta.

Christmas red

De notar ainda que hoje em dia existem bicicletas dobráveis pedelec, juntando o melhor de dois mundos. A falta de espaço de parqueamento em casa ou no trabalho, a orografia, ou a distância, deixam de ser impeditivos reais do uso da bicicleta.

A bicicleta de cauda longa (também conhecida por bicicleta “longtail“, ou bicicleta de carga)

Quando se usa o carro para levar crianças à escola ou simplesmente para as levar a passear ou a outras actividades, arranjar uma alternativa ao carro pode passar por uma longtail.

Uma bicicleta longtail é uma bicicleta com uma traseira alongada (cerca de 40 cm), com uma estabilidade e capacidade de carga expandidas, tornando fácil transportar passageiros, adultos e crianças, e carga volumosa e/ou pesada.

Algo que não se vê todos os dias

Estas bicicletas têm “um porta-bagagem e um banco de passageiros” tal como está habituado no carro. Uma ida ao supermercado com duas crianças não é problema.

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Cruising with kids at Yuba HQ

Café Vélo by Cenas a Pedal (12/12/09)

Dar boleia a um amigo também é banal.

Os instrutores!

Transportar 2 crianças atrás e 1 criança à frente também se faz.

Sunday Parkways 09 -50

É sempre possível transportar os filhos depois de eles já não caberem nas cadeirinhas.

Diane Jacobs' Big Dummy

Carga de todas as formas, pesos e feitios também se acomodam bem numa “cauda longa”.

E-Big Dummy at work

All loaded up and ready to roll!

Tralhas arrumadas, é hora de regressar a casa

Uma bicicleta destas substitui facilmente o carro em muitas das deslocações urbanas, com grandes benefícios (combate o sedentarismo, poupa dinheiro, por vezes até poupa tempo, é mais divertido e mais convivial). Se tiver assistência eléctrica, então, torna-se ainda mais versátil e competitiva.

Bicicletas “normais (também conhecidas por “biclas”, “binas”, “gingas”, etc)

Os 3 tipos de bicicleta anteriores são as principais apostas a nível de susbtitutos capazes e versáteis para o 2º (ou mesmo para o 1º) automóvel do seu agregado familiar. Mas há mais opções. Há as bicicletas “normais”. Umas mais equipadas e encorpadas que outras, consoante as necessidades e as preferências pessoais. Ter uma bicicleta leve e rápida dá jeito em algumas situações. O que perde em capacidade de carga e em conforto ganha em velocidade e leveza (bom para acartá-la por escadas, etc).

Mãe & filho na bicicleta & cadeirinha novas

Fixie

Mas como?

Se vender o 2º carro familiar facilmente recupera dinheiro para investir na diversificação da frota ao dispôr do seu agregado, e continua a ter 1 automóvel para as situações que o exijam. Também se pode desfazer do único carro do agregado e recorrer a um serviço de carsharing quando precisar de um carro. Alugar um ou recorrer ao táxi são outras opções. Quando não se tem encargos fixos com um carro, sobra mais dinheiro para estas coisas.

Exemplo daquilo em que pode converter o (1º ou pelo menos os) 2º e 3º automóveis:

  • 1 scooter (desde 1.500 € – 2.000 €)
  • 1 bicicleta citadina simples e light – desde 500 €
  • 1 bicicleta dobrável (rodas pequenas, compacta, elevada portabilidade) – desde 800 €
  • 1 bicicleta pedelec (com motor de assistência eléctrico) – desde 2.000 €
  • 1 bicicleta de cauda longa (pedelec ou não) – desde 1.000 €

E estes são valores para opções de qualidade bem razoável. As opções mais low cost, quando existem, permitem um investimento inicial inferior, mas normalmente implicam custos acrescidos a médio prazo em tudo o que não seja um tipo de utilização ocasional e/ou cedências na performance, no conforto, etc.

O caminho para a libertação das famílias endividadas (ou o caminho para aquelas que querem ter mais dinheiro disponível para coisas interessantes) passa por uma racionalização do recurso ao automóvel particular. Nesse caminho, a bicicleta é a ferramenta mais eficaz. Quantas medidas de redução de custos conhece que lhe ofereçam tantos ganhos indirectos (saúde, bem-estar, prazer, poupança, melhor ambiente, convívio e socialização)? 😉

Para o ajudar na sua transição:

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Feira de Bicicletas Maduras de Novembro

Está quase a chegar o dia da 4ª edição da FBM! É no próximo Sábado, dia 26 de Novembro, das 15h às 17h, aqui à frente do estaminé, na Av. de Álvares Cabral, n.º 38.

A Tina Clay já confirmou a sua presença, cabendo-lhe a ela inaugurar a vertente de artesanato ciclo-urbano da FBM! 🙂

Com um pouco de sorte, teremos 3 expositores associados a lojas muito dedicadas à fixies / singlespeeds / estradeiras, a trazer algumas coisas, mas ainda temos que esperar pela confirmação deles em resposta ao nosso convite. 😉

Temos também um vizinho que nos disse que traria algumas bicicletas que tem para lá. Dado o número de bicicletas e os preços (abaixo de 50 €), pode ser uma boa oportunidade para quem anda à procura de uma bicla em 2ª mão para converter em algo mais citadino / utilitário / prático (podem ver logo isso na altura com o Bruno, ele tem feito várias conversões do género) . E até tem uma Vilar de criança, antiga, aparentemente em razoável bom estado.

Nós próprios já começámos a reunir algumas coisas nossas antigas de que queremos desfazer-nos porque já não usamos há séculos: há fitas para os pedais, pedais, cadeados, casacos corta-vento impermeáveis, um espelho retrovisor de capacete, umas manetes de travão, uns avanços de guiador, um desviador, uns pares de “bar ends” (qual será a palavra para isto em português?…), etc.

A acumular cenas para vender na Feira de Bicicletas Maduras!

E este fim-de-semana devemos ir desenterrar mais umas cenas. 🙂

Temos para cá ainda uma cadeirinha de criança, e umas bicicletas pequeninas para pôr a rodar por criançada nova (embora todas precisem de uns toques para poderem voltar a rolar):

Feira de Bicicletas Maduras de Setembro '11

E a minha Mobiky Genius, uma de duas que, em 2006, deram origem à Cenas a Pedal, também estará à venda:

Feira de Bicicletas Maduras Out '11

Comprem-na agora, há-de valer muito dinheiro daqui a uns anos, memorabilia Cenas a Pedal, ahah! 😛

E esperemos que haja muito mais gente a trazer mais mais cenas, isto nunca se sabe o que vai aparecer!

Feira de Bicicletas Maduras

A FBM trata-se de um encontro muito informal, tipo feira da ladra, mas só de bicicletas & Cia (e usadas!). Não há tendas nem espaços delimitados, é chegar e encostar as bicicletas à parede (ou quem tiver acessórios, pendurá-los nas bicicletas ou colocá-los numa manta no chão, por exemplo). São só 2 horas (ou até as coisas se venderem!) Nós não interferimos em nada, as pessoas expõem e negoceiam como quiserem, nós cedemos o espaço e promovemos o evento.

Tem bicicletas, cadeirinhas, reboques, peças, para vender, trocar ou doar?  Produz peças de artesanato que integram peças de bicicleta revalorizadas e quer vendê-las? Cria peças artesanais vocacionadas para os ciclistas utilitários?

Venha daí! 🙂

Visitantes: entrada livre
Expositores: participação gratuita, sem inscrição

Das 15h às 17h!

E a seguir há sessão de Bicinema: a bicicultura em filme! Lotação de 10 lugares sentados, venha cedo… 😉

Em Outubro foi assim:

Bicinema Out '11

Feira de Bicicletas Maduras Out '11

E estreámos o Bicinema com o documentário (que nós traduzimos para português) “A Bela e a Bicicleta“.

Bicinema Out '11 Bicinema Out '11 Bicinema Out '11

Dava uma boa tertúlia a seguir. 😉

Apareçam! Para vender, comprar, trocar, doar, ou simplesmente conversar. 🙂 E passem a palavra, por favor. A ciclo-tralha deve estar em circulação, e não a ganhar teias de aranha nas caves, sótãos e arrecadações deste país.

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A 1ª “Feira da Ladra” de bicicletas & cia, em Lisboa, está quase aí!

Tivémos 13 pessoas (e nós!) com cenas usadas a responder ao apelo dos 3R‘s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar) prás biclas, lançado na forma da Feira de Bicicletas Maduras. Nada mau para uma primeira edição! 🙂 Até agora temos as seguintes presenças confirmadas:

  • A Joana traz 3 bicicletas de criança, duas têm rodinhas, para vender ou trocar.
  • O Joakin traz 2 bicicletas: uma BMX anos 80 e uma bicicleta antiga de criança, e talvez mais umas que está a recuperar.
  • O Nuno traz: 4 selins, 2 quadros Masil, 1 roda Campagnolo, 1 cubo Campagnolo, 1 guiador Cinelli.
  • O João traz: 1 garfo, 1 roda, 2 aros, 3 guiadores, 2 quadros, 1 pedaleiro, 2 ou 3 selins, 1 par de straps, assim por alto.
  • O outro João traz umas rodas pedaleiras.
  • O Luís vem trazer 1 bicicleta de criança para oferta.
  • O Ricardo diz que traz 1 bicicleta.
  • O António também deve trazer 1 bicicleta.
  • A Catarina diz que trará 1 capacete (e talvez mais coisas se encontrar, mas tudo de pequenas dimensões), para doar.
  • O Tiago vai trazer 1 quadro de bicicleta e 1 cadeirinha de criança (e quem sabe mais outras coisinhas pequenas).
  • O Paulo trará 1 porta-bagagens Decathlon (aquele do “Decathlon modular system”), 1 cesto da Decathlon (para colocar no porta-bagagens), 1 selector de mudanças Sram SL X.5  (9 velocidades) (nunca usado, comprado por engano), e 1 selim WTB Speed V
  • Uma vizinha cicloturista disse que vai trazer 1 bicicleta da Decathlon.
  • Nós devemos ter lá 1 kart KMX de criança, 1 bicicleta Electra, 1 bicicleta dobrável Mobiky, e 1 trolley/reboque Andersen Shopper.
  • O Carlos está a pensar trazer:
  • 1 BICICLETA SPECIALIZED EPIC COMP
  • 1 QUADRO BICICLETA PASTELEIRA RODA 28´´ MAIS GARFO
  • 1 GUARDA-LAMAS FRENTE RODA 28´´
  • 2 AROS PASTELEIRA 28´´
  • 1 BANCO DE MOLAS TABOR
  • 4 GUIADORES
  • 1 GUIADOR DE CICLISMO DE PISTA
  • 1 RODA DE ESTRADA 700
  • 2 PNEUS 26X1,95
  • 2 PNEUS 700X23
  • 4 BIDONS
  • 3 CAPACETES
  • 1 PAR DE OCULOS SHIMANO COM VARIAS LENTES
  • 1 PAR DE PEDAIS CRANK BROTHERS MAIS CLEATS
  • 2 BISNAGAS DE ESPUMA PARA FUROS
  • 2 LUZES TRAZEIRAS MAIS 2 DIANTEIRAS
  • 1 APERTO DE ESPIGÃO DE SELIM
  • 1 PAR DE PUNHOS EM MADEIRA
  • 1 PAR DE PUNHOS ACROS
  • 1 BOLSA DE SELIM ZEFAL
  • 1 PAR DE LUVAS BRIKO
  • 1 SELIM SPECIALIZED
  • 1 SELIM FIZIK
  • 2 CUBOS INGLESES DE 3 VELOCIDADES STURMEY ARCHER
  • 1 PAR DE MANETES DE ESTRADA LUSITO
  • 1 PAR DE FERRADURAS DE ESTRADA WEIMEN
  • 1 CARRETE MIRALAGO
  • 1 CORRENTE
  • 3 AVANÇOS DE GUIADOR
  • 2 PARES DE PEDAIS
  • 1 PEDALEIRA MAFERSIL PARA BICICLETA PASTELEIRA

Se entretanto aparecer mais alguém, acho que nos conseguimos amanhar no espaço do corredor! 🙂

1 QUADRO BICICLETA PASTELEIRA RODA 28´´ MAIS GARFO 1 GUARDALAMAS FRENTE RODA 28´´ 2 AROS PASTELEIRA 28´´ 1 BANCO DE MOLAS TABOR 4 GUIADORES 1 GUIADOR DE CICLISMO DE PISTA 1 RODA DE ESTRADA 700 2 PNEUS 26X1,95 2 PNEUS 700X23 4 BIDONS 3 CAPACETES 1 PAR DE OCULOS SHIMANO COM VARIAS LENTES 1 PAR DE PEDAIS CRANK BROTHERS MAIS CLEATS 2 BISNAGAS DE ESPUMA PARA FUROS 2 LUZES TRAZEIRAS MAIS 2 DIANTEIRAS 1 APERTO DE ESPIGÃO DE SELIM 1 PAR DE PUNHOS EM MADEIRA 1 PAR DE PUNHOS ACROS 1 BOLSA DE SELIM ZEFAL 1 PAR DE LUVAS BRIKO 1 SELIM SPECIALIZED 1 SELIM FIZIK 2 CUBOS INGLESES 3 VELUCIDADES STURMEY ARCHER 1 PAR E MANETES DE ESTRADA LUSITO 1 PAR DE FERRADURAS DE ESTRADA WEIMEN 1 CARRETE MIRALAGO 1 CORRENTE 3 AVANÇOS DE GUIADOR 2 PARES DE PEDAIS 1 PEDALEIRA MAFERSIL PARA BICICLETA PASTELEIRA 1 BICICLETA SPECIALIZED EPIC COMP

Ateliê da Cenas a Pedal Estante na Big Dummy

A FBM trata-se de um encontro muito informal, tipo feira da ladra, mas só de bicicletas (e usadas!). 🙂 Não há tendas nem espaços delimitados, é chegar e encostar as bicicletas à parede (ou quem tiver acessórios, pendurá-los nas bicicletas ou colocá-los numa manta no chão, por exemplo). 🙂 São só 2 horas (ou até as coisas se venderem!) Nós não interferimos em nada, as pessoas expõem e negoceiam como quiserem, nós cedemos o espaço e promovemos o evento.

A seguir, o OutJazz no belíssimo Jardim da Estrela, aqui ao lado, espera-nos a todos.

Divulguem! Apareçam! 🙂