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Capacete para motoristas

Frazz

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Crianças afogadas: a piscina tem a culpa. Crianças atropeladas: a criança tem a culpa?

Plano de segurança infantil quase pronto
ACIDENTES TIRAM A VIDA A 700 CRIANÇAS POR ANO

Lá está a palavra “acidente” associada a coisas que não são acidentes (como muitos dos “acidentes” rodoviários).

Há dois anos, os acidentes rodoviários e os afogamentos eram as causas de morte infantil mais frequentes em Portugal. Os motivos para os acidentes fatais estavam relacionados com a ausência de cuidados como o uso de capacetes para andar de bicicleta, limites de velocidade, piscinas protegidas e normas específicas para equipamentos em campos de jogos.

A Suécia, a Holanda e o Reino Unido eram os países com menor taxa de mortalidade de crianças em acidentes.

Engraçado (ou não) apontarem o não uso de capacete como sendo um motivo relacionado com a maior taxa de mortalidade infantil em Portugal, quando pelo menos um dos país mencionados como tendo das menores taxas é a Holanda, onde o capacete para ciclistas é um elemento estranho à cultura… Talvez o problema não esteja na vítima mas no que a rodeia, nomeadamente, nos condutores de automóveis, no ambiente rodoviário… Perguntas, muitas perguntas…

Outro twist curioso é o facto de, relativamente aos afogamentos, ninguém sugerir que os miúdos devam andar sempre com um colete salva-vidas, recomendam apenas que as piscinas sejam vedadas – embora os afogamentos na praia, na banheira, etc, não sejam evitáveis desta forma (e nem o colete terá, provavelmente, capacidade de evitar muitos dos afogamentos de crianças, de qualquer modo…). O ónus recai sobre o objecto fonte de perigo (e o seu proprietário). Já relativamente aos acidentes rodoviários, defendem que as crianças devem andar com capacete [e roupa reflectora], aqui o ónus recai sobre a vítima, e não sobre a fonte de perigo: os condutores nos seus automóveis…

Serei apenas eu que veja aqui umas incoerências graves?… 🙁

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Pela não obrigatoriedade legal do uso de capacete

Artigo de Juan Meralllo sobre os efeitos da lei do uso obrigatório de capacete para ciclistas em Espanha, apresentada no Congresso VeloCity 2007 em Munique, disponível aqui, em inglês, e aqui, em espanhol.

Artigo de C. Clarke de avaliação da mesma lei como aplicada na Austrália, disponível aqui.

Na polémica dos capacetes (e outras medidas similares) há 2 vertentes, independentes:

1) os capacetes têm a capacidade de proteger o ciclista? Se sim, do quê, e em que circunstâncias?
2) o uso do capacete deve ser obrigatório por lei ou deixado ao critério do ciclista?

Lembrem-se, esta guerra há-de vir, e temos que nos preparar para ela

E não se esqueçam, se usarem o capacete, usem-no bem!! E aprendam a conduzir (mesmo nas ciclovias e passeios é preciso skill) e a manter a vossa bicicleta livre de problemas mecânicos que vos possam provocar acidentes.

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Silly Season

A ideia e desenvolvimento deste capacete para cães é do Brano Meres.

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Médicos (e media) pouco profissionais

No seguimento do outro post dos lobbyists pró-obrigação do uso de capacete para todos, sempre.

«A importância do uso do capacete – Serviço de Pediatria do Hospital de S. Marcos de Braga (2006)»

Pérolas:

O uso de capacete é uma das medidas de segurança mais eficazes na prevenção de acidentes.

Ai sim? E como é que é isso? Se usar um capacete fico magicamente impedida de cair, de ser atingida por um carro ou uma mota, de atropelar um peão,…? Em termos de prevenção de acidentes o capacete é capaz de aumentar a sua frequência, até, nunca os impede!!

Estudos efectuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face.

Só se estiverem a falar de capacetes integrais!…

Outra:

«Capacete obrigatório para circular de bicicleta na via pública – Diário de Notícias (2007)»

Seja criança ou adulto; em competição ou a passeio. O Código de Estrada obriga ao uso de capacete a quem anda de bicicleta

Começa logo mal, afirmando que o capacete é obrigatório para ciclistas, quando não é!!

As novas regras de segurança – as que obrigam a proteger a cabeça e recomendam o mesmo para os joelhos e cotovelos – (…)

Mas de que raio estão eles a falar? Quais novas regras?

O capacete é frequente nas viagens de motorizada, mas a preocupação abranda com as bicicletas. Esta despreocupação não se compreende. O Código de Estrada exige capacete para circular de bicicleta pela via pública.

E eles a darem-lhe…

(…) as regras de segurança não se devem ficar apenas para quem circula na estrada. O uso do capacete deve manter-se quando se brinca de bicicleta no jardim. Até porque dizem os números que a grande maioria dos acidentes com crianças acontece em casa.

Yah, e quiçá andamos todos, crianças e adultos, 24 h / dia de capacete, luvas, cotoveleiras e joelheiras em casa ou onde quer que seja? Na banheira?

Mas que psicose, fogo!