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FPCUB oferece opção de seguro contra roubo

Do site da FPCUB:

Já está disponível em 2009 o SEGURO DE TRANSPORTE E ROUBO, E ROUBO NA UTILIZAÇÃO DA BICICLETA para os associados da FPCUB com a quota em dia e que pretendam esta cobertura facultativa (mediante pagamento adicional):

– Apólice de Transporte e Roubo na utilização da Bicicleta da MAPFRE Seguros Gerais S.A. Nº 530 09 911 00000

Válida em todas as operações de transporte e deslocação do utilizador da bicicleta, no decorrer do ano civil, desde que estas operações de transporte sejam feitas em condições regulares de segurança e/ou embalagem

Escalões de capitais (a cada escalão corresponde um valor a pagar)

Escalão Capital Seguro (valor da bicicleta
1º Escalão até 500,00 Euros
2º Escalão até 1.500,00 Euros
3º Escalão até 3.000,00 Euros
4º Escalão até 4.000,00 Euros
5º Escalão até 5.000,00 Euros
6º Escalão até 7.500,00 Euros

– O valor a considerar para efeito de seguro é o valor actual da bicicleta, considerada a idade e estado de conservação da mesma.

– No boletim de Adesão de Seguro de Transporte e Roubo é obrigatório informar o número do quadro da bicicleta (nº identificador).

– Quando o valor da bicicleta for igual ou superior a 1.500,00 Euros, o Boletim de Adesão ao Seguro de Transporte e Roubo deve ser acompanhado de uma fotografia da bicicleta a segurar (em suporte papel ou digital).

– Os valores acima de 7.500,00 Euros só poderão ser aceites pelos Serviços Técnicos da MAPFRE mediante condições especiais.

CONTACTE A FPCUB PARA MAIS INFORMAÇÕES E ADESÃO

Parece que foi desta! 🙂 Falta saber mais pormenores da apólice, mas acho que é prometedor. Pelo menos, é inovador e um serviço importante e em falta no país, até à data.

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Eventos

Janeiro tem Cicloficina & BiciCamp!

Cicloficina das 15h às 17h na Crew Hassan. BiciCamp começa às 18h, no 1º andar.

Não percam!

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Incentivos Indústria e Consumidor Leis e Códigos Notícias

«Bicicletas: Fabricantes querem mais incentivos»

Publicado no Dinheiro Digital:

Os fabricantes de bicicletas e componentes querem que o Governo reveja o IVA aplicável por se tratar de um meio de transporte «totalmente ecológico» e advertem que estão no mercado bicicletas sem qualidade e segurança.

Paulo Rodrigues, secretário-geral da Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (ABIMOTA), denuncia que estão a entrar no país «produtos de má qualidade, que põem em causa a segurança dos consumidores».

«Não é realista que produtos que custam menos de um par de sapatos tenham qualidade e devia haver legislação mais apertada», refere.

Segundo o secretário-geral da ABIMOTA, já existem normas europeias, sem carácter vinculativo, e os industriais portugueses estão a aplicá-las para poderem exportar para países como a França, onde são obrigatórias.

«Testamos e desenvolvemos produtos orientados para mercados que têm essas exigências, não só nas bicicletas como em capacetes, mas no que respeita ao mercado português continuamos a ser demasiado permissivos e a deixar que produtos de má qualidade entrem», critica.

A ABIMOTA tem condições para o provar, já que possui um laboratório de ensaios a veículos, que é actualmente um dos laboratórios europeus com maior capacidade de certificação, a nível das novas normas europeias.

«É um laboratório reconhecido internacionalmente e cerca de um quarto da sua prestação de serviços é para exportação, nomeadamente para o maior produtor mundial de bicicletas, a Decathlon. Ali se faz a certificação de produtos para países como a Espanha, França, Itália e Polónia, só que a Portugal chegam bicicletas e componentes não certificados, vindos da Ásia».

Para Paulo Rodrigues, não está em causa a origem, desses produtos, que são geralmente maus e fazem concorrência desleal não só em termos de preço, mas também em termos sociais, ambientais e políticos, mas o cumprimento de normas de segurança e qualidade.

Já a indústria nacional tem vindo a atingir padrões que lhe permitem exportar para mercados exigentes, mas nem por isso se sente apoiada pelo Estado. São reclamações aparentemente simples, como a adequação do Código da Estrada ao uso da bicicleta como meio de transporte, ou de estímulo à sua aquisição.

«Fala-se de incentivos para veículos ecológicos e não há nada mais ecológico do que a bicicleta, que não tem qualquer tipo de incentivo, nem a nível fiscal, nem sequer uma redução de IVA. Não se compreende que não haja incentivos para uma solução destas que é prática, é simples e é nacional», observa.

A crise representa, também nas duas rodas, o risco de problemas como o desemprego, mas simultaneamente pode gerar oportunidades que os industriais querem aproveitar, nomeadamente o facto das famílias começarem a olhar para o que gastam nos transportes com outra visão.

«Temos a bicicleta em três áreas: como elemento de lazer, que explodiu nos últimos anos com a bicicleta todo-o-terreno(BTT), a bicicleta de férias e de fim-de-semana que também tem tido um crescimento interessante, ligado à preocupação com a saúde, e essas são áreas que provavelmente vão ter as suas dificuldades, mas temos também a bicicleta para o dia-a-dia que terá um grande potencial de crescimento. Provavelmente haverá um equilíbrio ou uma transferência entre subsectores, sabendo nós que as famílias vão passar a olhar para o seu orçamento em termos de transporte de uma forma mais racional depois desta crise», vaticina Paulo Rodrigues. Segundo a ABIMOTA, o sector das duas rodas tem uma capacidade de produção de cerca de um milhão de unidades por ano para exportação, que se pode traduzir num volume de exportações de 100 milhões de euros.

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Indústria e Consumidor Notícias

Binaclínica

Surgiu em Lisboa uma nova oficina de bicicletas chamada Binaclínica. Parece ser algo mesmo dedicado, uma oficina de bairro. 🙂 Fixe!

Obrigada pela dica, Tiago. 🙂

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Desporto Eventos Notícias

A loucura do Bike Tour

A Sportis já exportou o modelo de negócio para Espanha (Madrid, 2008) e agora para o Brasil (S. Paulo, 25 de Janeiro 2009).

Faltam apenas dois dias para que abram as inscrições com vista à participação no “Lisboa Bike Tour” e no “Porto Bike Tour” de 2009.

Na capital, a iniciativa realiza-se a 21 de Junho, enquanto na “invicta” tem lugar quatro semanas depois (a 19 de Julho). Estão disponíveis milhares de inscrições, ao preço unitário de 60 Euros, nas estações de Correios espalhadas pelo país (…).

Isto costuma ser mesmo uma loucura, com as inscrições a esgotarem em poucos dias.

Da nossa experiência pessoal, na edição de 2006, e por relatos de participantes em edições subsequentes, a experiência em si (“atravessar a ponte em bicicleta”) não vale os 60 € (é um caos, um mar de gente, e a paisagem é alcatrão e grades), e as bicicletas são de fraca qualidade, embora as de 2007 e 2008 tivessem melhor aspecto que as de 2006 (super-desconfortáveis, mal montadas, equipamento muito fraco). Talvez faça mais sentido participar no evento para obter uma bicicleta and some goodies “baratos”, mas não sei quão mais barato fica comparando com simplesmente ir comprar algo semelhante ao hipermercado (podemos escolher, tem garantia, e dá menos trabalho).

Não sei se o evento contribui para as pessoas usarem mais a bicicleta (um dos objectivos do evento). Embora veja algumas por aí, de vez em quando, não há sinal de vida do resto das cerca de 23.500 bicicletas distribuídas nas 3 edições realizadas em Lisboa (2006: 4 mil, 2007: 12 mil, 2008: 7500). Só em Lisboa, sem contar com as do Porto. Acho que isto diz alguma coisa, e seria interessante fazer um track aos participantes e tentar saber o porquê, para tentar melhorar o sucesso da iniciativa, e evitar que esta se traduza em simplesmente mais junk com pedais a apodrecer em garagens e varandas, ou lixeiras. Porque será que as bicicletas não são usadas depois dos eventos? Tem a ver com as bicicletas ou tem a ver com as pessoas? O que acontece às bicicletas não usadas? As pessoas passam a usar mais a bicicleta, mas outra que não a da Sportis? Há aqui um canal de comunicação com o público que poderia ser usado pela Sportis e seus parceiros para saber mais dos hábitos das pessoas e tentar descobrir o que lhes faria mais falta para continuarem os objectivos da iniciativa no pós-evento.

Para os fãs deste evento, participem e continuem a usar a bicicleta depois. Não a deixem esquecida em casa. Emprestem-na a amigos, ofereçam-na a alguém. Mas não a deixem deteriorar-se por falta de uso e não a ponham no lixo! Em última análise, doem-na a uma Cicloficina! 😉