Categorias
Ciência e Tecnologia Mobilidade Notícias

Inquérito sobre mobilidade ciclável

O Pedro Emauz Madruga está a fazer um Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente na FCT-UNL e, neste momento, a realizar a dissertação sob o tema: «Estratégias de Implementação da Mobilidade Ciclável» (raios partam este termo, bolas). Nesse âmbito anda a divulgar um inquérito a que podem responder aqui. Mais no Facebook. Colaborem!

Categorias
Imagens Oportunidades Pedelecs e e-bikes Produtos CaP

À procura de um trike KMX em 2ª mão?

Então aproveitem, têm em Évora um Cobra equipado e em Vila Real um Viper BionXificado. 🙂

Novos, da KMX e outras, é só pedir. 😉

Categorias
Ambiente e Energia Faça Você Mesmo Imagens No ateliê Serviços CaP

Upcycling

As bicicletas novas costumam trazer umas protecções de plástico para evitar que sejam danificadas no transporte. Ao contrário do cartão e dos plásticos que costumam envolver algumas partes, estas peças não são, penso, recicláveis. Também não são reutilizáveis porque as marcas não as recolhem. A única solução para não as enviar logo para o lixo é serem upcycled (vs. recycled) – bolas, não consigo inventar uma palavra em português para isto. Trata-se de pegar num resíduo, num produto secundário cuja função terminou e dar-lhe nova vida numa função “superior”. É o que fazem com isto e com isto, por exemplo. O Bruno tem-nas guardado, para alguma eventualidade (apesar não se se prever nenhuma aplicação óbvia para aquilo). E no sábado passado teve a oportunidade de lhes dar uso.

O F. veio cá ver de um porta-bagagem que desse para a sua bicicleta de BTT agora convertida para transporte utilitário, e ver se os alforges cedidos pelo A. na Feira de Bicicletas Maduras virtual seriam uma combinação funcional. E com um bocado de engenho, cola, parafusos e furos, e upcycling, ficou um sistema bastante bom. 🙂 Conseguiu-se 1) um alforge compatível, 2) reduzir (menos 1 alforge novo), reutilizar (um alforge para o qual o dono anterior deixou de ter uso), e upcycle (peças de plástico normalmente descartáveis), e 3) poupar dinheiro e tempo (reutilizar e adaptar ficou mais barato e rápido que procurar e comprar um alforge novo que fosse compatível e similar em capacidade e funcionalidade.

Cadeirinha Polisport Bilby Junior Adaptação de porta-bagagens da Humpert

Antes de se cortar o excesso dos parafusos:

Adaptação de porta-bagagens da Humpert

Et voilá! 😀 Mais uma bicicleta utilitarificada (esta palavra inventei mesmo agora, ha!).

Voilá!

Categorias
Notícias CaP

Frigoríficos, carros, bicicletas, e paixão

Fartos de lanchar barras de cereais e abolachados em geral acompanhados de sumos (as reservas de emergência para os muitos dias de trabalho que se arrastam além da hora de jantar, ou para quando nos esquecemos de trazer umas sandes pró lanche), comprámos um mini-frigorífico aqui para o ateliê, o único que cabia na nossa prateleira-cozinha to be. Parece um frigorífico de uma casa de bonecas, não só de tamanho, claro, mas do aspecto do material, etc. Bom, esperemos que dure pelo menos os dois anos da garantia. 😛

Agora podemos fazer o lanche aqui, e já dá para ter uns iogurtes e tal. Um luxo! 🙂

Tchanan! Já temos uma micro cozinha cá no estaminé! :-)

Aproveitámos uma viagem “burocrática” a Oeiras, à boleia e altamente carpoolizada, e demos um salto a uma “grande superfície” local. Eu, que desta vez viajei atrás e à janela, num carro cheio (normalmente quando vou de carro é a conduzir ou ao lado), detestei particularmente a experiência. Andar de carro é abafado, claustrofóbico, monótono (estamos imóveis, a paisagem é aborrecida – pensem A5, IC19, etc, etc), particularmente no Verão. Mesmo para quem não vai no stress de conduzir, ser passageiro de automóvel, particularmente no banco de trás, é secante ao ponto de dar náuseas. Juro, coitadas das crianças acartadas para todo o lado sempre no banco traseiro de um carro, amarradas ao mesmo ou a cadeirinhas. Muitas vezes os pais nem as deixam caminhar de casa ao carro ou do carro à porta da escola,  é o mais porta-a-porta que conseguirem…

Safety First

Bom, quando nos deixaram em casa, viémos de bicla pró ateliê. O mini-frigo veio connosco.

Mini-frigorífico pró ateliê Mini-frigorífico pró ateliê

Aaaah como souberam bem aqueles 3 minutos a pedalar, com uma passagem desnecessária mas sempre refrescante pelo Jardim da Estrela, a sentir o vento e o sol na pele, e a mexer as pernas! Abençoada bicicleta.

Quando instalámos o mini-frigo na sua nova casa e o pusémos a funcionar, imediatamente nos apercebemos de um pormenor que não nos lembrámos de considerar quando estávamos a ponderar a compra: o ruído (e também o calor). Para algo tão piqueno é um bocado barulhento. Nada de grave, vai diluir-se junto dos computadores, impressoras, ventoinha e desumidificador. 😛 Mas comecei a comparar o comprar um electrodoméstico com o comprar uma bicicleta.

Comprei este electrodoméstico no equivalente de venda a retalho de um aviário, uma grande superfície. E depois lembrei-me da minha experiência pessoal a comprar uma bicicleta aqui há 6 anos, também numa “grande superfície”. E realmente é um pouco a mesma coisa. É bom para o self-service, mas para quem não quer ou não pode ou não sabe fazer o trabalho de casa, nem tanto. E muito menos para quem procura algo mais específico. Depois pensei na experiência que tento oferecer a quem nos procura na Cenas a Pedal (algo mais na onda dos “Frangos do Campo“, “freerange” 😛 ) e transpus isso para a minha experiência ao comprar o meu mini-frigo.

Se tivesse comprado o mini-frigo numa Cenas a Electricidade, possivelmente ter-me-iam alertado para o ruído e para o calor gerado por diferentes modelos, e de que forma isso afecta a forma como os vou usar.  🙂 Talvez escolhesse esperar pela reposição de stock de outros modelos, mesmo que mais caros, dado que o ruído e o calor fazem diferença num espaço tão pequeno e onde o mini-frigo fica tão perto das secretárias.

Entretanto pus-me a pensar se haverá espaço, hoje em dia, para uma Cenas a Electricidade. Será que há para aí gente com uma paixão por electrodomésticos como nós por bicicletas & cia? Pequenas empresas defensoras do poder dos electrodomésticos para tornar o mundo melhor, a vida das pessoas melhor? 🙂 É possível trabalhar por gosto, fé, paixão, na área… dos detergentes? Do papel higiénico? Dos insecticidas?… 😛 Nem tudo é tão sexy como as bicicletas, mas a vida tem-me mostrado que a paixão tem mais a ver com o sujeito do que com o objecto. Somos nós que pomos amor naquilo que fazemos, somos nós que instilamos paixão nas coisas e não as coisas que a despertam em nós. Seja o que for a nossa área de trabalho, fazer cada vez mais e melhor e ter um impacto positivo nas pessoas e no mundo,  depende de nós. Se amanhã nos metermos numa Cenas a Electricidade, Cenas de Colher, Cenas de Casa, whatever, será, espero, com o mesmo entusiasmo e dedicação. 🙂 Porque aviários já há suficientes.

Categorias
Notícias Políticas

A coisa vai

Ontem tivemos a visita de uma pessoa da CML cá no ateliê! Vieram confirmar os nossos contactos e funcionamento e tirar umas fotos da entrada, para actualizar o Lisboa Ciclável. Depois de ter enviado há várias semanas, meses?, um e-mail a alertá-los para problemas no site (listagem de lojas e oficinas de motas que não lidam com bicicletas, lojas que já não existem, moradas desactualizadas, lojas novas que não estão lá, e falta de endereço web nos contactos, etc), e de ter perdido a esperança de receber uma resposta, quanto mais ver os problemas resolvidos, eis que sou surpreendida pela positiva. 🙂 Disseram-nos que estão a fazer a verificação dos dados e que vão actualizar o site, com direito até a fotografia, para facilitar encontrar os locais! É bom ver as coisas a mexer e a melhorar! 🙂