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A emancipação da Cenas a Pedal!

Depois de 4 anos em laboração doméstica, 2011 marca o ano de emancipação da Cenas a Pedal, o ano em que ela “sai de casa dos pais” (bom, parcialmente, terá lá sempre um espacinho seu!). 🙂

Encontrámos um sítio simpático, em walking distance de casa (primeiro mandamento da mobilidade sustentável!), e temos estado a recuperá-lo com vista a transformá-lo num local onde poderemos receber quem nos procura e usar como apoio às nossas actividades.

Este será um espaço “multifunções”: servirá de escritório, oficina (home to the Bicycle Repair Man!), showroom, mini-armazém de proximidade, centro de atendimento a clientes, fornecedores e parceiros, posto de aluguer de “cenas a pedal”, sala de formação, espaço de eventos biciculturais, etc. O que for preciso. 🙂

O ateliê da Cenas a Pedal não será um estabelecimento aberto ao público com horário de funcionamento fixo, tudo funcionará por marcação (inclusive a oficina), pois embora estejamos lá na maior parte do tempo, a nossa agenda é variada, dadas as diferentes actividades que desenvolvemos, muitas vezes no exterior (formação, consultoria, eventos, serviços ao domicílio, etc). A vantagem para os clientes e fornecedores é que isso dá-nos flexibilidade para acomodarmos marcações em horários por vezes mais convenientes, como depois das 18h, ou aos fins-de-semana e feriados.

Há muito que este nosso ateliê-em-desenvolvimento deixou de ser usado para aquilo que foi construído originalmente: guardar um automóvel. Nos tempos mais recentes albergou actividades de restauro de móveis, e de venda ou aluguer de adereços, segundo nos foi dito. Este passado deixou um legado, e resta-nos a nós recuperar, na medida do possível, as coisas deterioradas, e também repor o equilíbrio “cromático”. 😉

O antes: sala principal O antes: sala principal

É inevitável ter que desfazer esta “instalação de arte”:

O antes: o canto "instalação de arte"

E mudar a fachada para algo menos multicolor e um pouco mais amplo, é fundamental:

O antes: a fachada

Muito trabalho envolvido, entre arrancar tacos, pôr tacos, reparar paredes, pintar paredes, lixar e envernizar madeira, mudar portas, etc, etc. Mas vai valer a pena. 🙂

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Casa-trabalho-casa em velomobile

a ride through Zeeland

Um dia haverei de ‘comutar’ ou pelo menos fazer um pouco de cicloturismo de velomobile. Hey, a girl can dream, right? 😉

O Josef Janning faz isso mesmo.

E este Verão vai ser o Capitão da Excursão da Roll Over America, uma viagem para fazer os EUA costa-a-costa em velomobile.

Para quem não está familiarizado com o conceito, um velomobile é basicamente (e geralmente, embora haja excepções) um triciclo reclinado formato girino (‘tadpole’, 1 roda atrás e 2 à frente, como os KMX Karts e tantos outros) com uma “carapaça” aerodinâmica. Depois há variações técnicas e de desenho (ex.: com a cabeça exposta ou completamente fechado, com ou sem assistência eléctrica, etc).

Um velomobile é um substituto capaz para um automóvel (para quem anda sozinho). Oferece eficiência e velocidade, conforto e ergonomia, protecção dos elementos, silêncio, e espaço para a bagagem quotidiana necessária. Isto sem gastar combustível, oferecendo um bom exercício físico (mais saúde, menos stress!) enquanto cumpre a sua função de transporte, e proporcionando uma experiência agradável, ou mesmo divertida ao condutor. Mais fácil de estacionar/guardar que um automóvel, é um veículo amigo do ambiente e bastante mais eficiente em termos da sua “pegada espacial”. E não requer Carta de Condução, seguros, nem paga impostos (além do IVA na sua aquisição e manutenção, claro). É ideal para percursos mais longos, planos ou com baixos declives [nas subidas o peso acrescido do velomobile age contra nós, e aí a solução pode ser a assistência eléctrica, que por sua vez aumenta o peso também], e onde se consiga tirar partido da velocidade acrescida. (Para percursos urbanos curtos uma bicicleta normal é imbatível, acelera mais rapidamente, é mais fácil de manobrar, e fácil de montar e desmontar da mesma.)

Evolution of the velomobile

Ter um velomobile implica investir uma quantia significativa (de 3.500 €, passando por à volta dos 5.000 € mais comuns, até 10.000 €), e muitas vezes esperar vários meses. Isto tem a ver com a baixa escala de produção destas máquinas (os triciclos reclinados já são caros à partida, e depois ainda há todo o trabalho na carapaça), e porque há muito poucos fabricantes no mundo inteiro (o que também agrava o preço pelo custo avultado do envio). A alternativa de construir um ao melhor estilo faça-você-mesmo, ou usar um kit, consegue baixar um pouco o investimento financeiro necessário. E depois há alternativas a meio caminho entre os triciclos reclinados e os velomobiles, com diferentes níveis de coberturas ou de carapaças.

O Bruno teve a sorte de, na Spezi de 2008, poder experimentar um, da Leiba:

Perfeito, perfeito, seria ter à disposição um estilo Duo Quest, Ana & Bruno de velomobile! Weeeeeee! 😀

O sonho comanda a nossa vida, um dia haveremos de ter à nossa, perdão, à vossa disposição, um velomobile para testes e alugueres na Cenas a Pedal! Só mesmo por ser tão fixe. 🙂

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Grande Prémio Britânico de Carros a Pedais

Epá, é carrinhos de rolamentos e isto. Deve ser curtido à brava! 😀

Um dia, quem sabe, não haverá um Grande Prémio de Cenas a Pedal por cá? 😉

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Bot’Abaixo 2 – total smackdown

O Bot’Abaixo 1 foi muito produtivo. Mas parece que o Bot’Abaixo 2 do último Domingo foi ainda mais, pois mandaram abaixo outra parede!

O resultado foi este belo espaço amplo:

Segundo o Gonçalo, «agora é colocar vidros, iluminação, pintar e decorar e encher de ferramenta!!»

A casa da Ciclo-Via.org em Linda-a-Velha está a tomar forma! 🙂

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Amanhã deixe o carro em casa e vá de bicicleta

E ao fim do dia junte-se à Massa Crítica! 🙂

Não sabe o que é a MC? Não deixe de ler este artigo, então!

Massa Crítica Lx de Setembro

Faz frio! Isso é óptimo para pedalar. 🙂 Desde que saiba escolher a indumentária: umas boas luvas, um gorro, cachecol ou o que seja para proteger o pescoço, o rosto (até ao nariz), as orelhas e a testa, uns óculos para não chorar nas descidas, com o vento frio, e roupa em camadas (as meias também!). Pode chover, afinal, estamos em Janeiro. “À prova de água”, “à prova de vento”, “respirável” são tudo coisas boas de ler nos rótulos da roupa e vestuário nestes casos. Um bom casaco com capuz, resistente à água, é o suficiente para a maior parte das situações (às vezes esperar 5 minutos resolve, e a roupa ligeiramente molhada seca rapidamente quando chegamos ao destino – até pelo calor dissipado).

Luzes são fundamentais! Não saia sem uma luz branca contínua decente à frente e um bom reflector vermelho atrás – isto é o mínimo para salvaguardar a sua segurança. A lei exige ainda um reflector dianteiro e reflectores laterais, e uma luz traseira. Opte por boas luzes contínuas, evite andar com luzes fortes a piscar: são geralmente desnecessárias, incomodam os outros utentes das vias públicas, dificultam a avaliação da sua velocidade e localização, e podem até colocá-lo em perigo acrescido ao despoletar convulsões em condutores a isso propensos ou simplesmente ao exercer o efeito algo hipnótico que é conhecido por levar as pessoas de encontro a luzes fortes intermitentes.

Sabia que pode conjugar a bicicleta com os transportes públicos e até com o automóvel? Para isto uma bicicleta dobrável é o ideal, mas pode fazê-lo mesmo com uma bicicleta mais convencional.

Se a perspectiva de voltar para casa sozinho(a) à noite o desmotiva, experimente convidar um amigo, ou combinar companhia para o regresso na lista de e-mail da Bicicletada (a de Lisboa é esta) ou durante a mesma. E pode sempre preparar-se melhor para pedalar na cidade inscrevendo-se num curso de condução.

Se está em Lisboa, apareça na Praça do Marquês de Pombal às 18h de amanhã (é sempre na última 6ª-feira de cada mês), para a saída às 18h30. As Bicicletadas costumam durar 1h30min a 2h, dependendo da hora de arranque e do percurso, que é decidido na hora, por quem estiver presente.