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Uma Massa Crítica enriquecida

Amanhã é dia de Bicicletada! E vai ter bónus duplo.

Às 20h30 o Hugo, companheiro de pedaladas e activista pela promoção do uso da bicicleta e pelos direitos dos ciclistas, vai fazer o check-in no aeroporto de Lisboa, para voar para muito longe, encetando novas aventuras quase no outro lado do mundo. Esperemos que possam incluir também as bicicletas. 😉 Assim, o plano de alguns dos bicicleteiros é passar pelo aeroporto no final da Bicicletada para desejar uma boa viagem ao Hugo. 🙂

Depois, às 20h30 começará na Fábrica do Braço de Prata um debate subordinado ao tema “Opções de transporte em Lisboa“, organizado pela Plataforma de Discussão e Intervenção Ambiental, onde participarão vários ciclistas e que contará com a participação do Mário Alves, especialista em transportes e mobilidade.

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A bicicleta na cidade, na Rádio

Parece que o RedTuxer vai ser entrevistado pelo Rádio Clube Português do Porto, daqui a pouco, às 15h, acerca da utilização da bicicleta na cidade de Lisboa e não só. 🙂

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Amolador by bike, em Santarém

Outra história de um dos últimos amoladores.

Manuel da Silva, 62 anos, puxa a bicicleta ferrugenta pelas ruas de Santarém soprando na gaita-de-beiços para chamar os clientes

Manuel da Silva, 62 anos, puxa a bicicleta ferrugenta pelas ruas de Santarém soprando na gaita-de-beiços para chamar os clientes. Dizem que quando os amola-tesouras tocam é sinal de que a chuva está para vir. A manhã está fria e o sol espreita por entre os prédios do centro histórico. Não há sinais de chuva nem de clientes. Já lá vai o tempo em que amolar facas, navalhas da barba, tesouras era um negócio que dava para viver. Agora vai dando para o tabaco e pouco mais.

Aprendeu a profissão com o pai há cinquenta anos, mas nem sempre se dedicou à arte. Quando era mais novo trabalhava numa saibreira em Amiais de Cima agarrado à picareta várias horas por dia. Nas horas livres fazia uns biscates como amola-tesouras para arranjar mais dinheiro para as despesas da casa. Manuel da Silva mora no Jardim de Cima, arredores de Santarém, e vai percorrendo algumas terras da região à procura de costureiras que ainda são aquelas que lhe vão dando algum trabalho numa época em que se refere comprar uma faca ou uma tesoura nova que amolar a velha.

Mais uma sopradela na gaita, mais uns passos lentos. Um corno pendurado no guiador vai balançando suavemente. É para afastar a inveja, mas também há uns anos tinha uma missão. Era cheio com água onde se arrefeciam as navalhas da barba quando estavam a passar na roda de amolar. A bicicleta já tem quarenta anos e foi comprada já equipada com a roda de amolar junto ao guiador movida pela força das pedaladas através de uma corrente cheia de óleo. Manuel da Silva é dos últimos resistentes de uma profissão que está em vias de extinção. Os filhos não quiseram aprender um ofício em que tem que se andar muitos e muitos quilómetros até se ganhar às vezes apenas cinco euros.

[Fonte: O Mirante]
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Fugir do carro de bicicleta

A revista Time Out Lisboa da semana passada tinha “Ideias Verdes” como tema de capa. Lá dentro encontrei um artigo sobre “fugir do carro”, em que falaram das opções de mobilidade de 3 lisboetas: caminhar, pedalar numa bicicleta ou viajar em pé, num Segway.

"Fugir do carro como o demo da cruz" "Fugir do carro como o demo da cruz" - Bicicleta

A Time Out Lisboa anuncia a Massa Crítica. 🙂

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Even roadies are starting to get it

Ora, o Lance Armstrong vai abrir uma loja de bicicletas em Austin (EUA) vocacionada para os ‘commuters’, os utilizadores de bicicletas para transporte. O Lance Armstrong é um atleta profissional do ciclismo de estrada (ganhou a Tour de France 7 vezes consecutivas).

Entretanto, outro roadie de topo, David Zabriskie, lançou uma campanha de segurança rodoviária, a Yield 2 Life (algo como “dê prioridade à vida”) para sensibilizar ciclistas e automobilistas para um comportamento mais cortês e seguro nas estradas.

E em Portugal continua-se a dizer que as bicicletas não têm lugar nem papel nas cidades… Não esperem que por cá os progressos sejam top-down, têm que ser as bases a levar as coisas em frente e fazer a mudança bottom-up. Just ride your bike whenever you can, nevermind those who say it can’t be done. They are so wrong…. 😉