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Órbita excêntrica a Portugal

O Vélib (vélo/bicicleta + liberté/liberdade) foi lançado há pouco tempo. É um serviço de bikesharing como o Bicing, em Barcelona, o Vélo’V, em Lyon, o Vélo à la Carte, em Rennes, ou o v’hello, em Provence, etc. Ontem fiquei a saber que (muitos milhares d)as bicicletas do Vélib foram construídas pela Órbita. Soube disto através de um representante da empresa, porque nos media portugueses não foi referido este “pequeno” facto. A razão, desconheço… Pesquisando encontrei uma referência em inglês, pelos vistos as bicicletas foram desenhadas pela JCDecaux e construídas em Portugal pela Órbita e na Hungria pela Lapierre (empresa francesa) (algumas fotos aqui e muitas mais no Flickr). Cada bicicleta custou 1000 €, pelo que ouvi.

Não percebo o porquê da falta de visibilidade das empresas portuguesas da indústria das bicicletas, nomeadamente no nosso próprio país. A maior parte não tem presença online e de resto não aparecem nos media. Mesmo as que têm uma dimensão e/ou reputação consideráveis e que são contratadas para grandes empreitadas como o Vélib, por exemplo…

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Calhas para bicicletas no Metro

Com a crescente abertura das empresas exploradoras de serviços de transportes públicos à inter-modalidade com a bicicleta, urge melhorar as infraestruturas de acesso aos veículos destas operadoras.

Para quando a instalação de calhas para bicicletas nos degraus das escadas do Metro de Lisboa, por exemplo?

metro-calha-bicicletas.jpg
[Fotomontagem]

Outros exemplos de calhas em escadas aqui, aqui e neste outro post.

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Novo vídeo oficial da Mobiky

Mobiky is going the YouTube way! 🙂

Este commuter estava mesmo com muita pressa! Eu não guio assim, sou mais calminha e cautelosa. 😛

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Notícias Transportes Públicos

Bicicletas na Carris: luz ao fundo do túnel?

Notícia oficial no Portugal Diário sobre o modesto alargamento do horário de tolerância de bicicletas no Metro de Lisboa.

Chamo a atenção para esta parte do texto:

«Contactado pela Lusa, o secretário-geral da Carris, Luís Vale, anunciou que “a partir do final de 2007 vai ser possível circular com bicicletas nos autocarros“.

“Através da adaptação dos autocarros ao transporte de bicicletas, vai ser implementado um projecto experimental, em carreiras que sirvam zonas da cidade preparadas para a circulação de bicicletas em horário ainda a definir”, disse Luís Vale.

“De acordo com o normativo legal que rege os transportes públicos urbanos [Regulamento de Transportes em Automóveis], não é autorizado o transporte de bicicletas das carreiras urbanas”, acrescentou.»

São boas notícias! 🙂 Só não percebo a razão de ser do que é referido no último parágrafo… Enfim.

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Os bike commuters são os mais felizes!

Todd Litman do Victoria Transportation Policy Institute (VTPI) — “uma organização independente de investigação dedicada a desenvolver soluções práticas e inovadoras para os problemas do transporte” – publicou um estudo que compara a satisfação das pessoas com os seus movimentos pendulares diários.

commuterstudy.jpg

«Entre as opções de deslocação diária – apenas automóvel, apenas transportes públicos, misto de automóvel e transportes públicos, bicicleta e caminhada, os commuters mais felizes são os que vão para o emprego com a sua própria energia. Os ciclistas expressam os níveis de satisfação mais altos, e mais baixos de insatisfação, com as suas viagens matinais e vespertinas. Os caminhantes aparecem logo atrás. Não se sabe se é por ambos terem tendencialmente deslocações menores ou se é por tenderem a ter percursos agradáveis ou livres de stress (caso contrário escolheriam outra forma de chegar ao emprego). De qualquer modo, parece que uma boa maneira de fazer as pessoas felizes com as suas viagens pendulares é – se possível – dar-lhes uma forma segura e rápida de chegarem ao trabalho pelos seus próprios meios e energia.»

Também é notória a influência que a duração das deslocações tem sobre o nível de satisfação:

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Isto contraria todas as políticas usuais em Portugal: construir mais e mais “acessibilidades” (a.k.a. estradas, geralmente sem incluir as necessidades de peões e afins), que meia-dúzia de anos depois estão igualmente congestionadas e voltamos à estaca zero.

[Via]