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A bicicleta contorcionista

O António deu-me esta dica fixe (obrigada!):

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Uma bicicleta que se dobra toda até ficar do tamanho das rodas (de 26″) (as Brompton quase que fazem isto, numa versão de 16″), e depois se transporta a rolar sobre as próprias rodas (tipo a Mobiky). Interessante.

Contudo, parece muita articulação… Acho que preferia uma IF Mode (do mesmo designer da Strida), apesar de ficar um volume um pouco maior, além da circunferência das rodas (vídeo).

Mas já há algumas outras opções de bicicletas dobráveis de roda 26″, embora menos compactas, para commuting e lazer, bem como para desporto. A Dahon tem 5 modelos (Glide P8, Jack, Cadenza 8, Espresso e Matrix). A SwissBike / Montague têm outros tantos (bom, estas são dobráveis/desmontáveis…).

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Volta a Portugal em Cadeira de Rodas (well, kinda)

A propósito deste último post, o José Lima começou isto em 2007, voltou em 2008 com a Rosa, e este ano vai na 3ª edição, iniciada no passado dia 1 de Agosto. Diz que o apoio que foi recebendo ao longo do percurso o levou a criar o Clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas):

Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto, criando para o efeito a modalidade de Handbike [ou “ciclismo adaptado”, um termo que faz parecer que só quem tem deficiência opta por esta modalidade, o que não é totalmente verdade] em Portugal.

Esta 3ª edição tem estado a contar com alguns percalços, mas nada que desmoralize. Embora tenham chamado a isto “Volta a Portugal em Cadeira de Rodas”, é uma Volta a Portugal em Triciclo, efectiva e legalmente. Trata-se de ciclismo e não de atletismo em cadeira-de-rodas.

VPCR

Um é uma “handcycle” de origem, a outra é uma cadeira-de-rodas “normal” com um kit que a transforma num velocípede («velocípede é o veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos»).

É excelente esta iniciativa do José Lima, e que haja mais pessoas a acompanhá-lo. Divulgam a causa dos deficientes, e divulgam o handcycling, o que é uma combinação excelente! Por terras lusas, agora assim de repente, só me lembro de ouvir falar de duas outras entidades a promover o handcycling, a ParaSport e a Sportis com os Bike Tours, e em parceria com a CM de Faro.

Força José! 😀

Aha! E entretanto descobri alguém em Portugal, uma empresa com loja em Vila do Conde, a vender disto! 🙂

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Handbikes

Ou ‘handcycles‘, ou “bicicletas manuais”? Interessam-me porque me interesso particularmente pelo tema da acessibilidade aplicada à deficiência. Pelo que sei, ninguém em Portugal produz comercialmente bicicletas ou triciclos “especiais”, isto é, que não sejam tipo BTT, viradas para o desporto, ou bicicletas mais para a cidade mas ainda assim “padrão”. Embora conheça casos de pessoas que as constroem a título pessoal mesmo que as vendam depois, e de outras que as fazem à medida, sob encomenda.

Há umas semanas recebi um e-mail de um brasileiro a divulgar o seu site e o seu negócio de fabrico de triciclos de manivela em vez de pedivela, e fica aqui o apontamento: Hand Bike Brasil. Eles fabricam os triciclos à medida do cliente:

Hand Bike Brasil

Acho que por cá também merecemos que haja esta alternativa mais facilmente acessível, não? Alguém conhece alguém que já se dedique a isto e que possamos ajudar a divulgar?

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Cycle Wild

A missão deste grupo, Cycle Wild, é: «re-conectar as pessoas com a Natureza através da bicicleta». Simples. Fantástico. 🙂

No atarefado mundo urbano de hoje em dia, é fácil esquecer a Natureza – mesmo apesar de ela nos rodear em todos os locais a que vamos. Os nossos horários cheios tornam difícil abrandar, respirar fundo, e lembrarmo-nos de que vivemos num mundo natural. A Cycle Wild pretende reconectar as pessoas com esse mundo, e ajudá-las a compreender as dificuldades, desafios e oportunidades da sua preservação. Fazemos isto agendando e liderando viagens gratuitas de acampamento na Natureza – usando a bicicleta. Simplesmente por viajarmos de bicicleta, o campismo (e a vida) move-se a um passo mais lento. Os ciclistas relaxam, desfrutam do sol e do vento (e às vezes da chuva), e reparam verdadeiramente nas árvores, nas montanhas, nos rios, e na vida selvagem.

[Via]

Acho esta mais uma iniciativa mesmo excelente! E liga temáticas que me são queridas, a bicicleta e a Natureza. Já leram o livro “Last Child in the Woods”, do Richard Louv? Se não, vão ler. 🙂

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Serviço Bike Bus da Carris alargado

Há a partir de agora (Agosto) mais 2 * carreiras da Carris com o Bike Bus, um serviço iniciado em 2007, totalizando agora 6 carreiras:

21 – Saldanha – Moscavide Centro *
24 – Alcântara – Pontinha
25 – Estação do Oriente – Prior Velho
31 – Av. José Malhoa – Moscavide Centro *
708 – Martim Moniz – Parque das Nações
723 – Desterro – Algés

Serviço Bike Bus da Carris

Como funciona:

1 – Entre no autocarro Bike Bus com a sua bicicleta pela porta de saída do veículo
2 – Fixe a bicicleta na braçadeira de velcro antes do veículo iniciar a viagem
3 – Valide o seu título de transporte [não paga mais pelo transporte da bicicleta!] nos validadores existentes no interior do veículo