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As BUGAs a apodrecer

Triste, mas verdade. As cerca de 200 bicicletas do antigo primeiro sistema de ‘bikesharing‘ de 2ª geração em Portugal, as Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro (BUGA) estão a ressentir-se da falta de investimento da autarquia neste ex-líbris da cidade. As BUGAs há muito que não funcionam como um sistema de bikesharing mas apenas como um conjunto de bicicletas de aluguer gratuito (como as BiCas em Cascais, por exemplo), mas continuam a ser algo associado à imagem turística de Aveiro. E deviam estar associadas à sua rede de transportes públicos, mas mesmo na “cidade das bicicletas” portuguesa a visão política não as vê como os elementos de valor acrescido que são.

Por cá pela capital, nem de 3ª, nem de 2ª nem de primeira geração, parece… 🙁

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Em SALDO na Cenas a Pedal!

Desde hoje e até ao dia 28/02/2011 temos alguns artigos seleccionados em saldo:

  • Bicicletas dobráveis Mobiky Genius R749 € 599 €  (poupe 150 €!)
  • Triciclos reclinados KMX Tornado (adultos):  999 € 849 €  (poupe 150 €!)
  • Triciclos reclinados KMX Cyclone (crianças):  589 € 489 €  (poupe 100 €!)

Todos com oferta dos portes de envio! Ou levantamento em mão na Estrela, em Lisboa, tudo montado e pronto a rolar.

Importante: estes saldos são válidos até 28 de Fevereiro próximo e só se aplicam aos artigos em stock!

Não é que passem de moda ou de estação. 🙂 Mas queremos libertar espaço no armazém para facilitar umas alterações no mesmo, e nada como fazer sair as caixas maiores para arranjar logo espaço de manobra. E quem ganha uma oportunidade imperdível é o cliente! 😉

Ah, e não esquecer também os usados disponíveis!

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Este Domingo é cheiinho de Transição

A Ciclo-Via.org, em Linda-a-Velha, está a preparar um espaço comunitário onde procurará desenvolver actividades e acções de promoção do uso da bicicleta, utilitário mas não só. Os próximos dois Domingos (dias 16 e 23 de Janeiro, e sim, de 2011! :-)) de manhã vão ser de trabalho de equipa & um good ol’ convívio a acabar em almoço. Se puderem não percam a oportunidade de fazer parte deste esforço colectivo. 🙂

Bot'abaixo

Também no próximo Domingo dia 16, mas à tarde, há mais uma Cicloficina em Lisboa. Atenção, contudo, que esta não terá lugar no sítio do costume, mas em Telheiras, na sede da ART, integrada na iniciativa de Transição local, e diz que terá até um piquenique! 🙂

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Adoro acessórios multifunções!

Não sei como é com vocês, mas para mim o frio quando vou de bicicleta é um problema de gestão nem sempre fácil (frio exterior, velocidade, calor interior gerado pelo exercício físico, etc).

Há dias descobri a vantagem das camisolas de gola alta, é só desenrolá-la/desdobrá-la e funciona como uma “máscara” que tapa o pescoço e o rosto do nariz, incluído, para baixo.

Amostras da Buff

Mas nem sempre uso gola alta, e nem todas funcionam bem (umas escorregam, por exemplo), por isso encomendei umas amostras da Buff para experimentar depois de ficar MUITO entusiasmada com uns vídeos de “how to“. Se a coisa for tão fixe como aparenta, vai passar a fazer parte da nossa selecção de marcas e produtos. 🙂

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A bicicleta do Sr. António

Na Massa Crítica de Novembro de 2010, um dos participantes estreantes era o Sr. António de Alcântara com 83 anos! A sua bicicleta, além de dobrável, tinha um sistema de assistência elétrica construído e montado por ele! Embora ao que parece não tenha funcionado perfeitamente durante a viagem nesse dia, é uma ajuda importante nas deslocações do dia-a-dia. O sistema é relativamente simples, não tendo nenhum circuito de gestão do esforço, e é ativado manualmente por um botão sem reóstato no guiador. Alguns pormenores da implementação são bastante interessantes.

O motor e a bateria foram colocados na traseira da bicicleta. A transmissão da força do motor para a bicicleta é feita diretamente no pneu, o que é uma forma pouco comum em soluções comerciais, dado o elevado grau de perda de eficiência (atrito, ou falta dele), bem como o desgaste que também provocará ao pneu. É porém uma forma simples de implementar um sistema destes por não exigir nenhum tipo de alteração na bicicleta: nem a mudança de cubos das rodas, nem alterações na transmissão. O motor foi instalado por baixo do suporte de carga traseiro e a força é transmitida com uma roda de borracha na cabeça do motor encostada à superfície do pneu.

Não me recordo agora que tecnologia foi usada para a bateria, mas assumo que seja um conjunto de células criado por ele ou uma bateria normal com uma caixa adaptada. A caixa tem um botão para ligar e desligar a saída de corrente da bateria e uma luz que indica se o sistema está ligado. A ligação ao motor é feita por uma ficha de isqueiro, para permitir remover a bateria facilmente, para carregá-la, por exemplo. Gosto do pormenor da fita de transporte da bateria. 🙂
Como o botão que liga o motor não tem um reóstato, o funcionamento do motor não tem controlo de velocidade, variando a assistência que fornece com a resistência oferecida pela bicicleta. Isto varia consoante a ajuda que se der com as pernas e a inclinação do plano onde se circula.

O interface que suporta o motor e o liga ao suporte de carga da bicicleta tem vários detalhes interessantes. Está preso por meio de parafusos com porcas de orelha para que seja fácil libertá-lo sem ferramentas. Este apoio desliza sobre o suporte de carga da bicicleta e está preso à sua traseira por duas molas que mantêm a tensão da cabeça do motor sobre a roda. Isto permite que, se o pneu perder ar ou não for perfeito no seu perfil, a posição do motor se vá adaptando ao pneu sem esforçar a sua cabeça ou eixo! E porque o motor mesmo sem estar em funcionamento causa alguma resistência, é possível com os parafusos prendê-lo longe do pneu. Assim quando a bateria acaba ou se está a circular num local onde não é precisa a assistência, pode-se eliminar totalmente a resistência do motor afastando-o do pneu.

Embora certos sistemas de assistência tenham tecnologia e desenvolvimento que os torna caros (baterias, circuitos de gestão da carga e de assistência), existem versões mais simples, sem circuitos integrados e/ou software complexo, como é exemplo este sistema do Sr. António, que tornam este tipo de sistemas mais acessíveis. Porque não tem um sensor pedelec (na pedaleira ou de torque) que desligue o motor quando os pedais não estão em movimento, este sistema é considerado ilegal pelo nosso código da estrada: artigo 112.

PS: Algumas das fotos estão desfocadas, pois era de noite e o local onde foram tiradas não tinha iluminação decente. A máquina é uma compacta sem luz de focagem o que tornou tirar as fotos uma espécie de totoloto. 😛

[UPDATE 13/01/2011] Entretanto encontrei uma solução comercial baseada na mesma ideia: o GoBike Power Rack kit da go-ped.