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Cycle Chic versão enxuta, e mais

O 1º Evento Cycle Chic Lisboa meteu água, muita água, literalmente. 🙂 Quando o Miguel anunciou uma repetição, tínhamos que reiterar o nosso apoio marcando novamente presença, e esperando que não fosse, desta vez, a anunciada “onda de calor” a atrapalhar o evento.

Felizmente esteve um belíssimo dia de Verão. 🙂 Bastante calor sim, mas nada como os 40ºC que receávamos. Subir com a bakfiets levemente carregada a Rua Castilho exigiu parar duas vezes, não tanto pela subida em si mas pelo calor e o sol a bater-nos directamente. Fora essa subida, tudo o resto faz-se bem. Desta vez não tivemos contratempos e chegámos bastante cedo ao Campo Pequeno, tivemos muito tempo para montar o estaminé com calma.

Montra móvel

Apesar do calor e do fim-de-semana prolongado, apareceu bastante gente.

Tenda da Cenas a Pedal

A maior parte vinha num estilo mais desportivo / casual, mas houve uns quantos que levaram a coisa a sério e foram mesmo em modo chic. 🙂


SIC CYCLE CHIC por PedrodePena

Vejam as nossas fotos aqui, as do Eduardo aqui, e o relato do Miguel aqui. Houve vários exemplos de ciclistas chic, mas no meio de tanta gente achei algo desconcertante ver um casal que parecia ter levado demasiado a sério as recomendações da APSI para ciclistas

Foi um fim-de-semana cheio em termos de bicicletas, na 6ª-feira a Massa Crítica, no Sábado o Cycle Chic, no Domingo de manhã o Lisboa Bike Tour e o Tejo Ciclável, e à tarde o World [quase] Naked Bike Ride.

O Bruno manteve-se bastante ocupado antes da partida e após a chegada, em serviço como Bicycle Repair Man.

Tenda da Cenas a Pedal Bicycle Repair Man em acção

Depois arrancou na sua Big Dummy, tendo dado boleia ao cameraman da SIC durante todo o passeio. 🙂


Foto: Humberto

Ficou assim a bakfiets transformada em montra móvel a marcar presença sozinha na tenda.

Montra móvel

Enquanto esperava, resolvi colar uns autocolantes “menos um carro” na bakfiets, pois permite-nos realmente passar bem sem carro mesmo neste tipo de situações. 🙂

Menos um carro!

No final, arrumámos tudo nas bicicletas e zarpámos de volta a casa.

Estaminé arrumado!

A descer faz-se bem. Av. da República, Fontes Pereira de Melo, rotunda do Marquês, Rato, Estrela. Andar por aí de bakfiets é priceless. 😛 As pessoas vêm-nos a passar e têm uma espécie de flashback de Amsterdão.

No dia 1 de Julho fui com a bakfiets fazer uma entrega simbólica de livros na Casa do Brasil, no âmbito de uma campanha de recolha de livros promovida pela EpDAH – Engenharia para o Desenvolvimento e Assistência Humanitária, pelo que subi novamente, desta vez com a caixa vazia, até à FCUL, no Campo Grande, onde carregámos os livros simbolicamente pelas 3 bicicletas, e depois descemos até perto do Chiado.

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01072011302.jpg Chegada e entrega simbólica dos livros

Depois subi novamente prá Estrela. Pacífico. 🙂

Finalmente, no Domingo dia 3 marcámos presença nas Festas de Santa Isabel, a simpático convite da Junta de Freguesia, e também levei a bakfiets. Digamos que sinto que já fiz a rodagem dela em Lisboa. 🙂

De saída para as Festas de Santa Isabel De saída para as Festas de Santa Isabel

Nas Festas de Santa Isabel

Conseguirmos fazer a nossa vida, Cenas a Pedal incluída, sem ter que usar um automóvel dá um gozo especial. Nas poucas ocasiões em que temos que o fazer, parece um momento solene, solene e extremamente secante. É tão mais vívida a vida em cima de uma bicicleta! 🙂

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Rescaldo da Feira de Bicicletas Maduras

Feira de Bicicletas Maduras

Foi há uma semana atrás a Feira de Bicicletas Maduras, uma iniciativa da Cenas a Pedal para contribuir para manter as bicicletas & Cia longe dos aterros, e facilitar as trocas de material usado entre as pessoas – quem tem e já não precisa recupera algum dinheiro, não manda nada fora, e as pessoas que não têm ganham acesso a material a um preço mais acessível, contribuindo para a optimização dos recursos velocipédicos nacionais. 😉

Feira de Bicicletas Maduras

Infelizmente não apareceram todos os inscritos, mas aqui o ‘corredor’ esteve bem composto de qualquer maneira. 🙂

Feira de Bicicletas Maduras

Feira de Bicicletas Maduras Peças

Quadros Peças

Bicicleta

Mais algumas fotos aqui.

Temos que repetir isto, tornar uma cena regular! 🙂 Acho que isso, e a associada maior divulgação, ajudará a atrair mais gente (quer para expôr, quer para visitar), vital para tornar o evento interessante para ambas as partes. E temos que arranjar um estacionamento para biclas lá fora, para não haver confusão entre as que estão à venda e as que estão só estacionadas. ;-P Bolinho e uma limonada também ficavam bem, e era a nossa ideia, mas o dia anterior foi desastroso, tivemos que lidar com uma inundação quando chegámos a casa após o dilúvio do Evento Cycle Chic, e ficámos até às tantas a tratar de resolver o problema e repôr a ordem doméstica – a preparação da Feira ressentiu-se disso. :-\

Bom, talvez todos os meses no Domingo antes da Massa Crítica? A ver se os desbicicletados resolviam o seu problema mais facilmente, e a tempo de participarem! 🙂 Vamos pensar nisto…

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Cenas a Pedal @ Lisbon Cycle Chic

É já este sábado, dia 28, o 1º Evento Cycle Chic Lisboa!  🙂 (O Porto também já teve o seu.)

Lisbon Cycle Chic

O Miguel teve a amabilidade nos convidar a integrar a pequena exposição paralela de artigos & serviços ‘cycle chic‘, pelo que estaremos lá presentes com uma amostra das nossas “cenas”. Entretanto, o Bruno, a.k.a. Bicycle Repair Man, acompanhará todo o passeio, prestando assistência técnica em viagem a quem dela necessitar.

Bicycle Repair Man em acção

Quem precisar de bicicleta para o passeio, temos algumas disponíveis para alugar, que variam entre os 9 € e os 26 € por um dia, dependendo do modelo. Interessados? Detalhes pelo e-mail: até 6ª-feira!

Marquem presença no Facebook, e inscrevam-se usando o formulário.

Haverá ainda uma iniciativa intitulada “Dê a cara pela bicicleta”, onde um fotógrafo irá realizar retratos aos participantes e às suas bicicletas (a mesma ideia base do Rodas de Mudança, da MUBi). Essas mesmas fotografias, serão depois colocadas no Facebook, onde as fotos com mais “Likes” serão premiadas. Um dos brindes será uma das nossas T-shirts “bicicleta no coração”, exemplos:

Ladies' Sob luz natural

O passeio, num percurso simples que se faz – sozinho – em cerca 1 hora, é de inscrição gratuita, e a exposição pode ser visitada mesmo sem se participar no passeio!

Se durante este passeio chegar à conclusão que está a precisar de uma aulinha de reciclagem para dominar a bicicleta como deve ser, saiba que no dia seguinte, Domingo dia 29, das 9h às 12, há Clínica de Bicicleta! Dá para se inscrever até à noite de dia 28! 😉

E, claro, nesse mesmo Domingo à tarde temos cá a Feira de Bicicletas Maduras! 🙂 Vamos ter pessoas a aparecer com bicicletas, quadros, peças e acessórios – tudo usado – para vender, trocar ou doar. Já viu o que tem lá para a garagem, sotão ou varanda, que não usa, se está a estragar e a desvalorizar, e que poderia trazer para esta feira da ladra ciclo-específica? Inscreva-se já, é grátis! 🙂

É um fim-de-semana preenchido! 🙂 E a largada é dada logo 6ª-feira ao final da tarde, com mais uma Massa Críticaaaaa! 🙂

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Adeptos do ciclismo utilitário, uni-vos!

A MUBi – associação pela mobilidade urbana em bicicleta, está aí para facilitar isso mesmo. 🙂

O site desta versão 2.0 da MUBi foi publicado ontem, marcando o arranque da associação, depois da falsa partida que coincidiu com a sua constituição legal em meados de 2009.

Enquanto empresa multifunções (consultoria, formação, eventos, alugueres, comércio, and beyond!), ainda teremos que aguardar até haver massa crítica local suficiente para algo similar a nível do sector. Não me refiro a uma ABIMOTA, mas a algo mais como isto, isto ou isto. De preferência não tanto como isto; para os utilizadores, há necessariamente que manter um pé atrás com uma entidade cuja missão principal é “pôr mais pessoas a andar de bicicleta mais frequentemente” quando se trata de uma associação de vendedores de bicicletas*, por isso é que são necessárias várias associações inter-disciplinares (comerciantes, académicos, técnicos, etc) e, fundamentalmente, de utilizadores, para equilibrar as coisas e conseguir destrinçar a validade das ideias da validade dos motivos. Daí a reiterada importância da MUBi.

A MUBi é uma associação de e para utilizadores, mas está aberta à cooperação de empresas (e outras pessoas colectivas públicas e privadas). Logo veremos como a Cenas a Pedal poderá apoiá-la “institucionalmente”. 🙂

*Para quem não segue estas coisas tão de perto, a Bikes Belong Coalition é uma associação de revendedores e distribuidores de bicicletas americanos que trabalha para pôr mais gente a andar de bicicleta mais frequentemente. A missão é a mesma do Cyclist’s Touring Club, no Reino Unido (com quem fizémos o nosso curso de Instrutores de Condução de Bicicleta). A diferença é que o CTC preocupa-se, antes de mais, em servir e proteger os ciclistas actuais, tentando sempre angariar mais. Já a BBC preocupa-se, antes de mais, em angariar mais ciclistas, tentando sempre servir e proteger os actuais. Isso dita as políticas que adoptam, os projectos que financiam, as cedências a nível de direitos e segurança versus aumento de ciclistas (e bicicletas vendidas…) que aceitam.
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Amanhã deixe o carro em casa e vá de bicicleta

E ao fim do dia junte-se à Massa Crítica! 🙂

Não sabe o que é a MC? Não deixe de ler este artigo, então!

Massa Crítica Lx de Setembro

Faz frio! Isso é óptimo para pedalar. 🙂 Desde que saiba escolher a indumentária: umas boas luvas, um gorro, cachecol ou o que seja para proteger o pescoço, o rosto (até ao nariz), as orelhas e a testa, uns óculos para não chorar nas descidas, com o vento frio, e roupa em camadas (as meias também!). Pode chover, afinal, estamos em Janeiro. “À prova de água”, “à prova de vento”, “respirável” são tudo coisas boas de ler nos rótulos da roupa e vestuário nestes casos. Um bom casaco com capuz, resistente à água, é o suficiente para a maior parte das situações (às vezes esperar 5 minutos resolve, e a roupa ligeiramente molhada seca rapidamente quando chegamos ao destino – até pelo calor dissipado).

Luzes são fundamentais! Não saia sem uma luz branca contínua decente à frente e um bom reflector vermelho atrás – isto é o mínimo para salvaguardar a sua segurança. A lei exige ainda um reflector dianteiro e reflectores laterais, e uma luz traseira. Opte por boas luzes contínuas, evite andar com luzes fortes a piscar: são geralmente desnecessárias, incomodam os outros utentes das vias públicas, dificultam a avaliação da sua velocidade e localização, e podem até colocá-lo em perigo acrescido ao despoletar convulsões em condutores a isso propensos ou simplesmente ao exercer o efeito algo hipnótico que é conhecido por levar as pessoas de encontro a luzes fortes intermitentes.

Sabia que pode conjugar a bicicleta com os transportes públicos e até com o automóvel? Para isto uma bicicleta dobrável é o ideal, mas pode fazê-lo mesmo com uma bicicleta mais convencional.

Se a perspectiva de voltar para casa sozinho(a) à noite o desmotiva, experimente convidar um amigo, ou combinar companhia para o regresso na lista de e-mail da Bicicletada (a de Lisboa é esta) ou durante a mesma. E pode sempre preparar-se melhor para pedalar na cidade inscrevendo-se num curso de condução.

Se está em Lisboa, apareça na Praça do Marquês de Pombal às 18h de amanhã (é sempre na última 6ª-feira de cada mês), para a saída às 18h30. As Bicicletadas costumam durar 1h30min a 2h, dependendo da hora de arranque e do percurso, que é decidido na hora, por quem estiver presente.