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Apoios à aquisição de bicicletas 2021

Fundo Ambiental

Depois da pressão da MUBi, em 2019 o programa de Incentivo à Introdução no Consumo de Veículos de Baixas Emissões, gerido pelo Fundo Ambiental, passou a incluir também bicicletas elétricas. E após mais pressão da MUBi, em 2020 foi alargado para bicicletas de carga.

Atualmente, em 2021, este programa apoia a aquisição, por pessoas singulares e por pessoas colectivas, de bicicletas:

  • convencionais (20 %, e máximo 100 €)
  • bicicletas elétricas (50 %, e máximo 350 €)
  • bicicletas de carga (50 %, e máximo 500 €)
  • bicicletas de carga elétricas (50 % e máximo 1000 €)

E está a ser muito procurado, tendo esgotado rapidamente os apoios para as bicicletas convencionais e para as bicicletas elétricas. Embora, as candidaturas continuam abertas – espera-se (fazendo a MUBi lobby para isso), que o fundo seja reforçado para as cobrir. Nesta data (14/06/2021), ainda há apoios disponíveis para as bicicletas de carga. O incentivo só se aplica a bicicletas novas e destinadas a uso citadino, não cobrindo bicicletas destinadas a uso desportivo.

Ideias para melhoria

Um próximo passo mais coerente com os objetivos deste programa do Fundo Ambiental de «aceleração da apropriação de energias de tração alternativas e ambientalmente mais favoráveis», de descarbonização do sector dos transportes e de fomento dos modos ativos, seria o programa deixar de financiar separadamente automóveis e velocípedes. Poderia passar para uma categorização que permita às bicicletas competirem com os carros, e atribuir apoios baseados em valores máximos absolutos em vez de limitados a uma percentagem. Eventualmente poderia salvaguar uma quota mínima para as bicicletas, mas se calhar já nem precisaríamos disso, uma vez regularizada a cadeia de produção internacional, em disrupção desde o início da pandemia da covid19.

Por exemplo, usando os montantes deste ano, teríamos:

  • 3.000 €, aplicável a motociclos ou ciclomotores elétricos, automóveis ligeiros de passageiros, elétricos, ou a bicicletas elétricas e acessórios para transporte de carga ou passageiros (atrelados, cadeiras, sacos, etc)
  • 6.000 €, aplicável a automóveis ligeiros de mercadorias, elétricos, ou a bicicletas de carga elétricas ou convencionais, ou a bicicletas elétricas ou convencionais adaptadas para pessoas com limitações motoras
  • 350 €, aplicável a bicicletas convencionais, atrelados, e kits de conversão carga ou elétrica

Isto permitiria às pessoas e às organizações otimizarem o valor do apoio e do seu investimento próprio, valorizando as vantagens competitivas das bicicletas e tomando decisões mais racionais.

Além disso, permitiria o acesso às bicicletas elétricas e de carga, e às bicicletas adaptadas, em particular, a uma grande parte da população que poderia beneficiar imenso delas mas que atualmente não tem capacidade financeira para investir nas mesmas, mesmo com os apoios em vigor. (Faltam 2-3 coisas essenciais: um programa de crédito bancário barato e de fácil acesso, e provisão de estacionamento seguro e prático para bicicletas de carga e bicicletas elétricas nos edifícios residenciais ou nas ruas dos mesmos, e oferta no mercado de seguros contra furto a um preço razoável.)

Mesmo que não o façam, seria bom o progama passar a incluir também bicicletas adaptadas, elétricas e não elétricas, no apoio, ao mesmo nível do atribuído às bicicletas de carga, pois as bicicletas adaptadas são tão ou mais caras quantos as de carga, e ainda atrelados de carga e de transporte de animais, kits de conversão de bicicletas em bicicletas e triciclos de carga, e kits de assistência elétrica.

A par disto, seria positivo passar a restringir os apoios a bicicletas compradas a entidades nacionais / locais, de forma a beneficiar o tecido económico local e a facilitar a assistência, garantia e pós-venda. Isto permitiria ainda alavancar o impacto do programa ao levar a que os beneficiários funcionassem como agentes de divulgação destes tipos de veículos mais utilitários junto das lojas de bicicletas nacionais, ainda muito focadas apenas no desporto, e servissem de pretexto para estas lojas encetarem ou reforçarem contactos e relações com fornecedores estrangeiros.

Câmara Municipal de Lisboa

Entretanto, estes apoios do Fundo Ambiental, são acumuláveis com os apoios do Programa de Apoio à Aquisição de Bicicletas do Município de Lisboa, iniciado em 2020, entretanto reaberto e expandido em 2021, e aberto a pessoas singulares – quem viva, estude ou trabalhe nesta cidade, bem como a empresas e a empresários em nome individual, a Juntas de Freguesia e a instituições sem fins lucrativos.

Atualmente, em 2021, este programa da CML apoia a aquisição de:

  • bicicletas convencionais (50 %, e máximo 100 €)
  • bicicletas elétricas (50 %, e máximo 350 €)
  • bicicletas de carga (50 %, e máximo 300 €)
  • bicicletas de carga elétricas (50 % e máximo 500 €)
  • bicicletas adaptadas (75 %, e máximo 200 €)
  • e bicicletas adaptadas elétricas (75 %, e máximo 500 €).

Este incentivo também só se aplica a bicicletas novas e destinadas a uso citadino, não cobrindo bicicletas destinadas a uso desportivo.

Este ano o programa da Câmara Municipal de Lisboa apoia ainda a reparação de bicicletas (50 % do valor de materiais e serviços de reparação, até um máximo de 80 €) e a compra de alguns acessórios (50 % do valor de acessórios de segurança – luzes e cadeados, entre outros – e de transporte de crianças – cadeiras, atrelados, trail-a-bikes, até um máximo de 80 €). Isto é importante porque permite às pessoas beneficiar de um incentivo à recuperação / reconversão de bicicletas que já possuam, ou de bicicletas usadas, para um novo uso, tornando a bicicleta mais acessível a mais pessoas, e contribuindo para a reutilização de bens e materiais já existentes (evitar que acabem no lixo mais tarde, e evitar o consumo de novos materiais).

Os produtos e serviços têm que ser adquiridos a lojas/oficinas locais, sediadas ou em funcionamento em Lisboa, o que ajuda a fortalecer o sector local, promove a construção de comunidade, reduz os problemas de garantia e pós-venda, e estimula as lojas locais a terem mais contacto e experiência com bicicletas utilitárias. Claro que nós somos uma loja aderente! Mas há muitas mais.

O prazo de candidaturas fecha dia 30 de Novembro de 2021, ou antes se o fundo esgotar.

Ideias para melhoria

A nível de melhoria do programa da CML, diria que apoiar a formação em condução seria um passo lógico, que tornaria a adesão à bicicleta acessível a mais pessoas e melhoraria o nível de segurança das que já a usam, embora imagino que pudesse ser muito mais difícil de evitar a fraude, e que surgiriam de repente milhentos novos “instrutores de bicicleta”, a vender serviços fictícios ou a serviços não qualificados, o que dada a natureza da atividade (a bicicleta é um veículo, e em que nos deslocamos facilmente a velocidades muito superiores ao andar a pé – 15-40 Km/h, na proximidade de outros veículos e de pessoas a pé), poderia ser contraproducente. Mas pronto, era realmente muito bom que formação como a que desenvolvemos, presencialmente e online, pudesse ser tornada mais acessível e pudesse chegar a mais pessoas que dela beneficiassem, pois ter uma bicicleta não basta para termos uma boa experiência a usá-la.

Seria bom também que o programa apoiasse a compra de atrelados de carga e de transporte de animais, de kits de conversão de bicicletas em bicicletas e triciclos de carga, e de kits de assistência elétrica, aumentando o valor do apoio para 350 € ou 500 €, ajudando as pessoas a usar as bicicletas que já têm, mas tendo o apoio para expandir a sua capacidade para o nível de bicicleta de carga / bicicleta elétrica.

Mas o que são bicicletas de carga?

O mercado oferece cada vez mais soluções utilitárias e por vezes é difícil identificar fronteiras claras. Como costumamos dizer, todas as bicicletas são bicicletas de carga. 🙂 Ou seja, o que queremos dizer é que todas as bicicletas não de desporto mesmo a sério, têm uma enorme capacidade utilitária, com os acessórios certos.

Contudo, claro que depois isto é um espectro, de uma bicicleta normal otimizada com acessórios até bicicletas de carga de diferentes tipos, algumas autênticas “carrinhas”, passando pelos tandem. 🙂

As candidaturas a estes dois apoios aqui descritos, são sempre alvo de avaliação, e eles têm lá os seus critérios. Mas bicicletas de carga começam nas midtails e “butcher’s bikes”, que têm uma capacidade de carga ligeiramente maior do que bicicletas convencionais, sendo que às vezes nem se percebe logo ao olhar para elas, e as bakfietsen mais compactas, e vão por aí afora pelas longtails e bakfietsen de maior capacidade, e triciclos. Alguns exemplos básicos:

As bicicletas de carga minimamente equipadas começam, tipicamente, nos cerca de 1.500 €, e as elétricas de carga começam geralmente nos cerca de 3.500 €. Mas o mais comum é rondarem os 5.000-6.000 € já com os acessórios todos.

E o que são bicicletas adaptadas?

As soluções para pessoas com limitações motoras também incluem uma grande diversidade de formatos. Podem ser bicicletas, triciclos, atrelados, andadores, kits de conversão para cadeiras de rodas, etc. Podem ser para a pessoa poder deslocar-se autonomamente sozinha, para ser transportada passivamente por outra pessoa que conduza e pedale, ou para deslocar-se pedalando mas em tandem com outra pessoa que conduza. Abaixo partilhamos um documento que dá uma ideia básica de tipos de soluções e preços.

Interessados? Podemos tentar ajudar. O primeiro passo é facultarem-nos a informação básica, através deste formulário. Temos alguns modelos disponíveis para teste de condução, e fazemos a ponte com donos de outros modelos.

Para quem não conhece a nossa história e o que fazemos e como fazemos: não mantemos bicicletas novas em stock, é tudo encomendado de propósito para cada cliente, consoante as suas necessidades. A pandemia da covid19 criou uma disrupção nas cadeias internacionais de produção de bicicletas (e não só), o que criou problemas de fornecimento e aumento de preços. Ao mesmo tempo, houve uma explosão na procura de bicicletas. Tempestade perfeita: muita procura e pouca oferta, é normal não encontrar bicicletas nas lojas, e é normal ter que encomendar bicicletas com 6 meses de espera. Os especialistas dizem que só em 2023 as coisas se restabelecerão, e que até lá irá continuar a ser difícil comprar bicicletas, e que os preços deverão aumentar mais. Tenham isto em conta quando contactam lojas e quando decidem avançar com encomendas, e concorrer a apoios, OK?

Entretanto, sim, temos bicicletas que têm prazos de entrega de 6 meses ou mais, mas também temos outras que chegam em 2 semanas. 🙂 Preencham lá o formuláriozinho e logo conversamos!

Conclusões

Há apoios nacionais e apoios locais acumuláveis, pelo que pode-se conseguir um apoio máximo de 1580 € na compra de uma bicicleta de carga elétrica, o trabalho das organizações da sociedade civil como a MUBi são fundamentais para as coisas evoluírem, por isso colaborem (tornem-se voluntários e judem no trabalho, dêem donativos monetários se não têm tempo para dar, e partilhem os sites e os trabalho das organizações nas vossas redes), e não adiem as vossas decisões de compra porque os fundos esgotam, há falta generalizada de stock de bicicletas até 2022-2023, e pró ano pode sempre não haver apoios…

Entretanto, um #ativismodesofá acessível a qualquer um é mandar um email para e/ou para e deixar sugestões de melhoria como as que avançámos aqui. 😉

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What a bike can do, em Lisboa

O Bruno adora a sua bicicleta longtail (ou “de cauda longa”) Surly Big Dummy.

Bicycle Repair Man @ Marginal Sem Carros

Usou-a no dia-a-dia em Lisboa desde 2010 para transportar tudo e mais alguma coisa. Antes disso tinha usado, tal como eu, uma bicicleta da Decathlon, com um kit Freeradical, da Xtracycle, durante uns 3 anos.

Estante na Big Dummy

Ao longo destes 9 anos com a Big Dummy, foi experimentando e alterando muitas coisas, pelo que da montagem original já só devia estar o quadro, mesmo. 🙂 Perdi a conta aos tipos de guiador, de punhos, transmissão, pedais, pneus, eu sei lá. Foi um veículo utilitário e uma plataforma de aprendizagem contínua também. Chegou ainda a ter um kit BionX instalado durante uns anos, que depois vendemos e não substituímos. Saúde, uns quilos a menos e boa forma física foi o resultado desse aparente downgrade.

A secretária do Bruno

Este ano nasceu o Noah, e tivémos que expandir a nossa frota familiar para se adequar às novas exigências (2 adultos, 1 cão e 1 bebé). A principal aposta foi numa bakfiets compacta, a Muli, electrificada com um kit PendiX. A ideia era eu usar esta bicicleta (eléctrica) nos últimos meses de gravidez (Verão na cidade “das 7 colinas”, e depois quando o bebé nascesse, transportando-o no “ovo” dentro da caixa da bakfiets. Falarei dessa experiência e dessa bicicleta num outro post um dia destes. 🙂

Entretanto decidimos investir também numa longtail eléctrica, já a antecipar cansaço extra e bebé em constante crescimento e multiplicação de tralhas e compras, o pretexto perfeito para testarmos em Lisboa, e no nosso dia-a-dia, a Yuba Spicy Curry, pela qual nos tínhamos apaixonado no primeiro test ride que lhe fizémos, em 2017, na feira Spezi.

SPEZI 2017
SPEZI 2017

Embora a Surly Big Dummy não vá a lado nenhum por enquanto (já disse o quanto o Bruno adora aquela bicicleta?), a Yuba Spicy Curry provou bem o seu valor, e tem sido uma mais valia no nosso dia-a-dia, em particular para o Bruno, que é quem a conduz.

A roda traseira mais pequena põe a carga nos sacos e no deck mais baixa, o que é bom em termos de estabilidade. O cesto dianteiro é gigante. O motor Bosch Performance Line CX torna as subidas e o vento muito menos relevantes. Claro que os sacos são menores do que numa longtail convencional e isso limita a capacidade de carga nos sacos e assim protegida da chuva. O cesto dianteiro torna passar com a bicicleta nos pórticos da CP e arrumá-la dentro dos comboios, um bocado mais chato. E claro que o peso por vezes “pesa”, mas a rolar não. E as grelhas que expandem a base de carga do deck, são fixes.

Continua a transportar a Mutthilda atrás no cesto, agora um pouco mais baixa.

Yuba Spicy Curry & Mutthilda

Continua a acartar as compras do supermercado.

Yuba Spicy Curry cargo capacity

Não faltando as cargas mais ousadas de vez em quando, como uma Brompton em cima de uma palete. 🙂

Yuba Spicy Curry cargo capacity

O primeiro grande teste foi uma volta grande a Alfragide (desde Sapadores/Santa Apolónia). Tínhamos umas cenas do IKEA para devolver e várias cenas para trazer de lojas ali.

Primeira paragem no IKEA.

Yuba Spicy Curry cargo capacity

A seguir cenas do Leroy Merlin – que foram uns fixes e nos permitiram deixar as bicicletas carregadas dentro da loja, debaixo de olho deles. 🙂

Yuba Spicy Curry cargo capacity

Finalmente, umas coisitas rápidas da Decathlon – que não tem grandes condições de parqueamento à porta, para bicicletas. 🙁

Yuba Spicy Curry cargo capacity

Voltar para casa, por volta da meia-noite, já, foi pacífico. 🙂

Yuba Spicy Curry cargo capacity

Cerca de 1h depois estávamos em casa, de barriga cheia da pedalada!

Yuba Spicy Curry cargo capacity

E sem perder carga pelo caminho. Benditas Rok-Straps! Deve ser dos pequenos acessórios que mais recomendamos na nossa loja.

Yuba Spicy Curry cargo capacity

No final da gravidez, houve uns dias que estava mais mole por causa da barriga gigante e do calor de Agosto, e fui à boleia do Bruno até ao Centro Pré e Pós PArto, perto da Quinta das Conchas, mais de 30 min de caminho. Também deu bem para essa função. 😉

Mas o meu episódio favorito foi daquela vez em que fomos ao Horto do Campo Grande (andamos a transformar parte do logradouro da nossa casa de volta em jardim/horta) comprar flores e resolvemos comprar também uma árvore.

Trees by bike

Andar com a árvore (e as flores) nas bicicletas a pedalar pela cidade foi lindo.

Trees by bike

Não só pela reacção das pessoas com quem nos cruzávamos mas pela cena fixe de trazermos connosco a natureza, a sombra, o verde, o jardim, pelo meio da cidade “betonizada” e “automobilizada”.

Trees by bike
Trees by bike

Foi literalmente uma lufada de ar fresco e era impossível não sorrir. 😀

E chegou tudo inteiro a casa, claro.

Trees by bike

E a árvore veio trazer-nos um novo bem-estar, só de a ver ali todos os dias.

Trees by bike

As longtails são bicicletas fantásticas para qualquer família, com ou sem cão, com ou sem crianças, e tornam mais fácil viver sem carro, e muito mais giro. 😉

»» Para te ajudarmos a encontrar a melhor solução para a tua família, contacta-nos via . ««

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CargoBikeFestLx

É já no próximo domingo dia 30 de Junho que vai ter lugar aqui em Lisboa, (integrado no evento A Rua é Sua!, da Câmara Municipal de Lisboa, em que o trânsito automóvel é interditado nos Restauradores e na faixa de rodagem central da Avenida da Liberdade e dado espaço a actividades de animação da rua), o 1º CargoBikeFestLx, um encontro que visa celebrar e divulgar as bicicletas de carga para facilitar (e tornar mais fixe!) a vida na cidade. Tipo o evento do Dia da Mãe de 2017, mas ainda mais alargado! 🙂

1º CargoBikeFestLx

30 de Junho de 2019, 11h-17h, Avenida da Liberdade, Lisboa

Programa:

»» Encontro de utilizadores
»» Exposição (bicicletas de lojas e de utilizadores privados!)
»» Gincana (vamos testar a perícia da malta em bicicleta de carga! 🙂 )
»» Workshops:

  • Segurança passiva (Cedric Leclerc)
  • Segurança activa – condução preventiva (Ana Pereira)
  • Segurança anti-roubo para bicicletas de carga (Miguel Cambão)
  • Pedalar com chuva (João Ralha)
  • Utilização da bicicleta de carga no dia-a-dia (António Leitão)

Esperamos ter malta a aparecer com bicicletas e triciclos, normais e eléctricas, longtails, midtails, bakfietsen, compactas, atrelados, etc.

Nós vamos estar presentes oficialmente pelo menos com a nossa bakfiets compacta e-Muli (c/ kit Pendix) + atrelado da CarryFreedom e com a longtail Surly Big Dummy do Bruno. Mas desconfiamos que deverão aparecer por lá também coisas como a longtail compacta pedelec Tern GSD, a midtail Yuba Boda Boda pedelec e normal, a bakfiets pedelec Riese und Muller Load, a bakfiets Babboe, o atrelado Croozer, a longtail Yuba Mundo, a quasi-midtail pedelec Riese und Muller Multicharger, o triciclo de passageiros Van Raam OPair, a bakfiets Christiania, uma longtail Xtracycle, um triciclo Nihola, uma longtail Radwagon, etc, etc. 🙂

Se tens uma bicicleta de carga, junta-te a nós neste encontro! E não é preciso muito para transformar uma bicicleta normal numa “de carga”, cadeiras de criança, cestos, alforges, caixas, aumentam dramaticamente a capacidade de carga de qualquer bicicleta – não te coíbas de aparecer. 😉

Se não tens uma bicicleta de carga mas estás curioso, não percas esta oportunidade. MESMO! Em Portugal, encontrar esta variedade potencial de bicicletas num só lugar, e poder falar com quem as usa acerca da sua experiência, é mesmo uma oportunidade única.

Organização: MUBi, Bicicultura, Cenas a Pedal, Câmara Municipal de Lisboa (projecto europeu City Changer Cargo Bike)

» Evento no Facebook. «

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Cãovívio a Pedal, p’l’A Casa da Bicicultura

Como talvez já tenham reparado, a nossa cadela de 12 Kg, a Mutthilda (mutt = rafeiro, hilda = mighty in battle, logo, Mutthilda, mas lê-se Matilda!) vai connosco para todo o lado de bicicleta. No dia-a-dia e nas férias, na cidade e no campo, no Verão e no Inverno, em plano e e a subir e descer, desde as 8 semanas de idade.

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Mutthilda com 2 meses.

Passeio e Piquenique MUBi / Casa da Bicicultura
Mutthilda com 4 anos.

Não nos passaria pela cabeça deixar de ir de bicicleta para a podermos levar, ou não a levarmos para podermos ir de bicicleta. Quando dá para ela ir a correr ao nosso lado, soltamo-la, quando não dá (ou não é recomendado sob pena de ela colapsar de tanta correria acumulada), vai à boleia.

Desde o início que levar um cão na bicicleta foi sempre algo que apanha as pessoas de surpresa e lhes põe um sorriso na cara, põe-se a acenar, a fazer-lhe festas, é a loucura. 🙂

Já a levámos em cestos, transportadoras e atrelados. Cestos dianteiros, cestos traseiros. Uma transportadora presa ao deck da longtail Surly Big Dummy do Bruno com umas Rok Straps. Um atrelado gigante de duas rodas, um atrelado de uma roda. Dois cestos diferentes presos ao guiador. Um cesto traseiro fixo ao tubo do selim, outro alongado fixo ao porta-bagagem traseiro, e outro também fixo ao porta-bagagem traseiro mas com um adaptador. Etc. Basicamente andámos a testar o catálogo todo de soluções para transporte de cães. Digamos que temos alguma experiência nisto. 🙂

Já para não falar nela, mais versada em cenas a pedal do que a maior parte dos ciclistas, dado que já andou em bicicletas de touring, bicicletas eléctricas, longtails, recumbents / reclinadas, bakfietsen, tandems e, claro, atrelados! 😀

Circe Morpheus

Por tudo isto, e porque é sempre bom socializar os cães e socializarmo-nos a nós próprios, vamos estar batidos no Cãovívio a Pedal do próximo domingo dia 8 de Julho, em Lisboa, um evento de FUNdraising para a constituição d’A Casa da Bicicultura. Nesse dia esperamos também estrear uma outra solução de transporte para a Mutthilda, uma espécie de cadeira como as dos miúdos. 😀

Esperamos ver-vos também por lá. Vai ser muito fixe!

Programa do Cãovívio a Pedal:

16h-17h30: encontro, convívio e actividades com a Mutts no Jardim do Campo Grande, junto ao parque canino.

17h30-19h: passeio de bicicleta Campo Grande – Alvalade – Lumiar – Campo Grande.

19h30: foto de grupo, fim do encontro no jardim do Campo Grande.

 

Não tens ainda solução para levar o teu cão na bicicleta? Então vem só à parte do encontro. Além do convívio, terás oportunidade de ver as soluções de transporte dos outros participantes, trocar ideias, quem sabe fazer uns test rides.

Além disso, teremos a colaboração da Raquel e do Pedro, os treinadores da Mutts, que gentilmente aceitaram o nosso convite para virem dar-nos umas luzes de como moldar o comportamento dos cães usando técnicas de reforço positivo, não só para os passeios de bicicleta como no dia-a-dia no geral.

Não percas esta oportunidade!

Este é também um evento de angariação de fundos para a Casa da Bicicultura. A participação é livre, mas apelamos a que contribuas com um donativo ao teu critério que ajude a Bicicultura a cobrir os custos da sua fundação oficial – vê como mais abaixo.

Queremos multiplicar estes encontros, e tornar mais fácil aceder a soluções como estas para cães na bicicleta, com a futura veloteca da Casa da Bicicultura! Vem daí! 🙂

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Dêem as boas-vindas à Elena

Lembram-se do nosso call out em Maio para encontrar o nosso primeiríssimo colaborador? Pois bem, recebemos muitas candidaturas para esse estágio, felizmente, e várias de pessoas com perfis muito interessantes, obrigada a todos! 🙂 No final, a aposta recaíu na Elena, que está connosco desde final de Setembro:

Marginal Sem Carros
A Elena a experimentar a bakfiets durante a Marginal Sem Carros.

A Elena é italiana, tem a nossa idade, licenciou-se em Economia e Marketing e prosseguiu os estudos depois com um mestrado em Desenvolvimento Local, Cooperação e Mercados Internacionais, em Itália.

Entre outras actividades, trabalhou vários anos numa cooperativa de comércio justo, e foi voluntária internacional durante um ano no Brasil (daí o seu português com subtil toque brasileiro!). O seu interesse em projectos de empreendedorismo social levou-a a candidatar-se para integrar a nossa equipa na Cenas a Pedal.

A Elena irá ajudar-nos a manter e a desenvolver a nossa vertente de loja, principalmente a plataforma online. Queremos agilizar o processo de aconselhamento e encomenda na loja (seja via presencial ou virtual) para oferecermos um serviço mais eficaz, mais rápido e mais eficiente.

A integração da Elena é para nós um marco importantíssimo, afinal é a primeira pessoa “de fora”, a nossa primeira experiência de recrutamento, e significou um aumento de 50 % no número de pessoas na empresa! 🙂