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De volta à velocidade das carroças

Muito interessante e elucidativo este pequeno filme de 3 minutinhos apenas, sobre “A evolução dos transportes”:

E já agora, vejam este pequeno documentário sobre a bicicleta no Brasil:

Agora vamos mesmo ter fazer uma das nossas T-shirts com esta: “‘Tá nervoso? Vai de bike.” 😀

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As mulheres e a bicicleta

Aqui há tempos a Joana Capucho, jornalista do Diário de Notícias, contactou-nos a propósito de um artigo que estava a preparar, sobre as mulheres e a bicicleta, dada a nossa experiência com elas a nível da escola e da loja. Procurámos ajudar partilhando algumas das nossas observações, e também fornecendo informação genérica sobre bicicletas e acessórios (atenção que há um lapso na referência aos cadeados, o U deve prender o quadro da bicicleta a algo sólido, e depois o cabo deverá prender a roda ou ambas as rodas e/ou o selim, por exemplo). E, claro, contactámos algumas antigas alunas dos vários módulos do nosso Curso de Condução de Bicicleta para que elas pudessem, se o desejassem, dar o seu testemunho. A resposta foi muito positiva (obrigada a todas!), e a Joana lá optou por incluir o testemunho da Paula, que fez connosco o ABC da Bicicleta, e que usa a bicicleta em contexto de lazer, e ainda da Marta e da Valéria, que fizeram os módulos já de condução propriamente dita e que usam a bicicleta como meio de transporte quotidiano. 🙂

"A idade não é obstáculo para elas aprenderem a pedalar"

A questão da quota das mulheres na quota modal da bicicleta é algo que merece atenção por vários motivos. Uns relacionados com as próprias mulheres e com o que elas podem estar a perder ao não usar a bicicleta, seja para transporte, lazer ou desporto, outros com o que isso influencia e revela das condições de uso da bicicleta nas cidades, e outros factores socio-económicos associados.

Há cidades onde a grande maioria dos ciclistas são homens, outras onde as mulheres são uma modesta maioria. O que origina estas diferenças? Como será a distribuição de género na quota modal de outros meios de deslocação, nomeadamente o automóvel, o transporte público, o andar a pé? Será que a opção pela bicicleta tem mais a ver com o próprio uso da bicicleta (saber andar, percepção de eficiência, conforto, segurança, etc) ou mais a ver com o tipo de deslocações mais associadas às mulheres (em maior número, mais curtas, mais irregulares,…)? Que peso terão os factores económicos (a questão da disparidade salarial entre homens e mulheres, em desfavor destas últimas) e/ou culturais (nomeadamente a dominância cultural do papel masculino na família, que em caso de recursos escassos, tem preferência no uso do automóvel, por exemplo)? Este artigo, por exemplo, aborda isto.

No contexto de criar cidades sustentáveis onde a bicicleta está bem disseminada, ou seja, tem uma boa quota da distribuição modal, será a quota de género mais importante ou relevante do que a quota etária, por exemplo? Ou a quota económica? No estereótipo do “ciclista homem entre os 20 e os 35 anos e estudante/com poucos recursos económicos) há populações mais estratégicas/relevantes/importantes/prioritárias do que outras?

Esta questão da distribuição de género no uso da bicicleta foi, a propósito, o tema do último encontro do projecto europeu VOCA – Volunteers of Cycling Academy, que decorreu em Dublin, e no qual tivémos oportunidade de participar, enquanto activistas da MUBi. Entretanto já estão online os vídeos das apresentações da conferência organizada pela Dublin Cycling Campaign dedicada a discutir este tema.

Por cá, contribuímos para o reequilíbrio de género na bicicleta de várias formas, incluindo com a nossa escola, cujo calendário de Verão já está pronto, a propósito. 🙂

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Lisboa a caminho de Bruxelas

É esta a cidade onde queremos viver?

Brussels Express from Sander Vandenbroucke on Vimeo.

Ruidosa, barulhenta, poluída, desagradável, stressante, hostil, e entupida? Quem é que, no seu perfeito juízo, se sujeita a perder horas da sua vida, todos os dias, preso dentro de um carro no pára-arranca, enquanto o stress e o sedentarismo nos destrói a saúde? Estaremos todos loucos?…

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Quando se pensava que não havia mais nada para inventar…

Apareceram as Nimble Cargo Scooters! Imaginem um encontro amoroso entre uma trotinete e uma bakfiets. Este seria o resultado. 😀

Quero mesmo experimentar isto um dia, eheheh!

Claro que em Lisboa (aliás, Portugal), isto seria pouco confortável ou mesmo viável na maior parte dos sítios pois as vias pedonais são geralmente irregulares, mal mantidas, obstruídas e sem desnivelamentos. 🙁 Neste contexto, estou muito mais confiante no potencial das Swifty (made in UK):

Estas são patinetes compactas e dobráveis, mas ainda assim confortáveis e seguras graças às suas rodas de bicicleta e pneus.

Swifty Scooters

Ficámos fãs desde que as descobrimos em 2009, ainda sob o nome de Geetobee, e quando ainda se dobravam como se fossem umas Brompton, o que nos atraíu muito. O design actual não fica tão compacto, mas ao menos rola dobrado. Parece-nos uma óptima solução de mobilidade pessoal nas pequenas voltas do dia a dia e em conjugação com os transportes públicos ou até com o carro (quando fica estacionado mais longe) nas cidades e estamos mortinhos por poder ter cá as primeiras para testar! O factor “dobrável” confere-lhes uma vantagem face às outras. 🙂 A cerca de 600 € não são baratas, esse montante paga uma boa bicicleta convencional ou uma bicicleta dobrável de qualidade aceitável, mas a Swifty é uma opção compacta, dobrável, leve, fácil de usar por toda a gente, pode circular nos passeios e zonas pedonais, e tem poucos componentes para fazer manutenção. Em voltas de até 1 Km, pelo menos, é mais competitiva do que uma bicicleta! 🙂

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A face da felicidade

1 pai, 2 filhos, 1 cão, 1 bicicleta. 🙂